Sete em cada dez casamentos estão acabando depois de muito pouco tempo

Por: Luiz Carlos Prates

13/12/2017 - 12:12 - Atualizada em: 14/05/2018 - 14:36

Não sei se ela vai ficar solteira, não sei… O que vou contar é fato, vou contar sem abrir muito o leque, de outro modo, a pessoa poderá ser descoberta…

Ela é jovem, não é uma criança, mas é jovem, muito apegada à mãe, com quem ela “vivia” até o dia da grande desgraça. No meio da tarde, as duas conversavam no sofá da sala… De repente, a mãe fechou os olhos, fora fulminada por um daqueles ataques cardíacos diabólicos… A moça afundou. A mãe lhe era a grande companheira, moravam juntas, todo o conforto de uma família com posses, boas posses, mas… A jovem mulher ficara de uma hora para outra “pobre”, muito “pobre” sem a mãe… A mãe foi cremada e as cinzas espalhadas pela filha na beira da praia, o mar quase entra no pátio da família…

Com frequência, a órfã vai sentar-se diante do mar, do local onde ela mesma espalhara as cinzas da mãe. E diz às amigas que nesses momentos conversa muito com a mãe dela…

Conto desse resumo de vida da moça para dizer que ela vai ter dificuldades para casar ou encontrar alguém com quem viver? Por quê? Porque ela é uma pessoa sensível, educada, tem elevados sentimentos e uma característica herdada da mãe que… não convém dizer aqui. Ela seria logo “descoberta”… Mas posso garantir que é coisa de anjos. A moça é pessoa de alta qualidade como ser humano e… diante disso será difícil encontrar um companheiro.

Se esse companheiro não for também uma pessoa sensível, elevada, de gostos apurados e capacidade para traduzir energias que pessoas especiais irradiam, nada feito, a relação não vai dar certo. Aliás, isso é o que mais anda acontecendo. E não é por outra razão que tantos e tantos casamentos, 7 em cada 10, estão acabando depois de muito pouco tempo. Uma relação conjugal para dar certo até que a morte “os separe” é a cada dia mais e mais difícil. O que mais anda por aí são gentinhas de pouca energia, cabeças vazias (ainda que diplomadas), deficientes graves de caráter e nenhuma luz que cative e leve alguém a ficar “cega” de amor… Muito difícil. Essa moça de quem falei é linda, por dentro e por fora, vai ser difícil achar alguém que lhe valha a pena. Que pena!

Conversa

Santo Deus, como é chato ter que repetir. Você sabe, eu sei, a torcida do Barcelona sabe que nenhuma briga de casal começa senão por uma palavra, frase ou beiço torto de um ou do outro. Sem palavras podemos ficar emburrados mas brigar não. Se as palavras servem para as brigas, as conversas servem para alongar e apaixonar pessoas nas relações afetivas. Sentar ao lado dela ou dele para “jogar boa conversa fora” é prazer sem preço. É o que mais alonga casamentos. Mas é preciso ter o que dizer e saber dizer. É para poucos.

Falta dizer 

Do livro “As 48 Leis do Poder” – “Jamais se associe com quem tem os seus mesmos defeitos”. E eu digo – “Jamais case com quem não tenha as suas mesmas virtudes”. Virtudes, eu disse…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.