Mudar e não mudar

Por: Luiz Carlos Prates

22/12/2017 - 18:12

Dia destes sugeri aqui que façamos, e este é o melhor momento para isso, uma avaliação sobre nós mesmos… Fomos este ano o mesmo, a mesma do ano passado? Não mudamos, para melhor, em nada? Digamos que se você não mudou em nada que isso não seja lá um pecado, mas como todos nós temos o que mudar, não mudar é uma luz amarela acesa para o futuro… Será que vão nos querer sabendo que somos hoje o que fomos ontem e anteontem? Se você neste momento fosse, por exemplo, igual ao que era há 10 anos, Santo Deus, seria uma pessoa insuportável… para você mesma. Temos que mudar e o que mudar.

Chega de voltas, vamos ao assunto? Estamos já com os pés em 2018. Vamos ser em 2018 os mesmos de 2017? Isso pode ser até certo ponto bom e pode ser péssimo. A qualidade adquirida e melhorada dia a dia é o caminho, na verdade o único caminho para vivermos melhor.

Como produtos humanos e sociais temos sempre o que mudar e temos o que não mudar. Mas precisamos saber separar o nosso trigo do joio que há em nós. Só daí sairá um produto melhor. Aí é que está. Temos que saber a hora de mudarmos alguma coisa no produto, seja o produto que for, o nosso, por exemplo. Você já sabe que é um “produto” no mercado, se o produto for bem apresentado (roupas, estilos) agradará por fora, na embalagem, mas não pode esquecer que as verdadeiras apreciações, paixões e fidelidades resultam da qualidade interna do produto, da qualidade preservada e… melhorada, sempre que possível. Mudar o sabor da Coca-Cola pode ser um desastre para os seus consumidores, mas mudar alguma coisa em nós pode ser decisivo para melhorar o casamento, o trabalho, a relação com os amigos, a vida… Dizendo isso, lembro de Sócrates, o pensador, que dizia: – “Conhece-te a ti mesmo”. Desse conhecimento sai o melhor da vida, e da ignorância sai a estupidez e as piores repetições. Ano-Novo vida nova? Para poucos, sim; para a maioria, não. A maioria não se enxerga, enxerga os outros, e não raro, enxerga com olhos “nublados”, afinal, o inferno são sempre os outros. E mais ainda no casamento… A culpa é sempre dela, a bruxa que não muda. Ou é dele, o enjoado que não se enxerga… É o que dizem os fracassados do matrimônio e os atrasados da vida.

Elas

Diz um conhecido médico que aparece na televisão que – “A adesão ao programa de vacinação contra o HPV é um fracasso”. A vacina é para meninas dos 9 anos para cima e meninos a partir dos 11… Por quê? Porque nessas idadezinhas já fazem sexo, só pode ser… Esse HPV produz doenças graves e câncer de útero nas mulheres, mas os pais andam muito ocupados para levar os filhos à vacinação. Ordinários.

Falta dizer 

Para melhorar o casamento em 2018, que tal uma delicadeza por dia, uma, mas todos os dias? Se não der certo, amiga/o, melhor é cair fora, a pessoa ao lado será tosca como um tronco… E aí não vale a pena…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.