Cuidado com o piloto automático no trabalho

Por: Luiz Carlos Prates

23/11/2017 - 09:11

Cuidado, você não se pode descuidar e viver no “piloto automático”, grosso modo, todos nós, aqui ou ali, vivemos nesse piloto automático. Piloto automático é um modo “acomodado” de viver, é um automatismo produzido pelas rotinas. A expressão “piloto automático” vem de instrumentos que facilitam a navegação aérea e marítima. Os pilotos traçam os planos de voo e viagens e os instrumentos – os pilotos automáticos – facilitam-lhes o trabalho deles.

De nossa parte, precisamos abrir o olho. Não somos pilotos, precisamos ter cuidados com o nosso “piloto automático”. Precisamos nos ligar mais no que hoje se chama de “mildfulness”, ou consciência plena no aqui e agora, no que estamos fazendo. Mas eu sei, piloto automático nos alivia a carga do dia a dia.

Cuidado, todavia, com o piloto automático no trabalho, no fazer sempre a mesma coisa e do mesmo jeito, ano após ano… Isso facilita demissões por baixa produtividade. É difícil fugir à acomodação do dia a dia, mas é preciso olho vivo, afinal, pilotos automáticos, para nós, produzem graves desatenções. É bom ter cuidado. E o que dizer do piloto automático no casamento? Casais que acabam fazendo sexo como times de futebol que jogam só para cumprir tabela, não há mais emoção no jogo, o jogo é só por ter que jogar… Sexo de piloto automático leva a graves consequências emocionais e de outras ordens, inclusive, por que não? – abrindo a porta para aventuras extraconjugais, traições, ora bolas…

Piloto automático no convívio caseiro é deletério para emoções, para novos sonhos ou alongados suspiros de amor ou desejo… Piloto automático mata a vida. Fora dos essenciais, trabalho, casamento e saúde não é bom negócio que o piloto automático nos conduza. Vem daí a importância dessa moda do “mindfulness”, da consciência plena e permanente no aqui e agora do que estamos fazendo. E há quem diga que sem consciência não há sabores na vida, e nós sabemos bem disso quando estamos comendo alguma coisa boa e pensando lá longe, em outra coisa, ou numa encrenca. Faltou o mindfulness, nos deixamos levar pelo piloto automático…

Mas que fique claro, os hábitos, os pilotos automáticos, têm lá suas vantagens, e muitas até. Afinal, seria desastroso que para abotoar uma roupa ou calçar os sapatos precisássemos de “mindfulness”, de consciência plena. Nesses casos, o piloto automático é-nos um grande amigo… No mais, cuidado com ele.

SUPER

Na revista Superinteressante achei uma pequena definição de felicidade, e como vivemos 24 horas de todos os dias a procurar por essa “moça”, a felicidade, sempre é bom saber um pouquinho mais sobre ela… A revista definia felicidade como – “Um propósito na vida”. Então, são poucas as pessoas que se vão realizar na vida, porque poucas têm um propósito. Algumas coitadas acham que casamento e o “enganoso” amor são os alicerces da felicidade, pobres! Um propósito na vida não passa por algo material ou por alguém mas passa por uma “paixão” por um trabalho, arte, ciência, o que for, imperiosamente um trabalho…

 

ELAS

Tem que haver a aplicação da Lei Maria da Penha nas igrejas católicas. Por que mulheres não podem ser “sacerdotisas”, por que não podem aplicar os “sacramentos”, por que não podem rezar missas, por que só podem limpar a igreja e varrer o pátio para as festas de arrecadação de “donativos”, isto é, dinheiro? Lei Maria da Penha já.

 

FALTA DIZER

Dia destes um padre com cinta de cowboy, gloss nos beiços, chapéu de vaqueiro, dizia bobagens mil, ridicularizando mulheres idosas… Por que um padre pode cantar e dançar e uma freira não? Ou você conhece alguma por aí, nas tevês? Misóginos.