Quem já não ouviu que – “Ninguém é tão pobre que não possa ajudar nem tão rico que não precise de ajuda”? E essa verdade começa ao nascermos. Ao logo da vida vamos ajudar e precisar de ajudas, de amparos. Sim, amparos. Somos seres sociais, precisamos dos outros como os outros precisam de nós, de um modo ou de outro, nem que seja na troca de um mero sorriso. Acabei de ficar sabendo de uma preciosa iniciativa da prefeitura de Londres. O pessoal da administração londrina andava muito preocupado com o altíssimo número de suicídios entre os mendigos, os indigentes moradores de rua. O diacho era como dar um jeito nesses suicídios? O pessoal de Londres já sabia de uma obviedade: a maioria dos moradores de rua não quer saber de abrigos, cama, comida, banho, essas coisas. Raros aceitam essa ajuda. Não se querem ver tolhidos em sua liberdade, essa é a verdade, bem com aqui... Sim, mas o que fazer para diminuir ou acabar com a pandemia dos suicídios? O prefeito teve uma ideia: oferecer companhia aos mendigos, companhia que late e sacode o rabinho para seus companheiros... Isso mesmo, cães foram oferecidos aos mendigos, cães para que eles os adotassem. Foi uma enxurrada de adoções e... Já nos primeiros meses pós-adoção, o número de suicídios foi lá pra baixo... O pessoal parou de se matar. E tudo pela singela razão de que os mendigos agora tinham alguém para cuidar e alguém com quem contar. Afinal, quem não sabe que nada se compara à fidelidade de um cachorrinho? Além do mais, o pessoal das ruas passou a ter “responsabilidades”, afinal, os bichinhos precisam de alguém por perto para cuidar deles. Que coisa linda! Mas é isso, nós humanos precisamos do calor da vida por perto, precisamos dividir a vida com alguém, de um modo ou de outro, desde que não seja por hipocrisia ou interesse barato. A solidão é ácido corrosivo dos corações. Mas fique claro, não se combate ou acaba com a solidão o dividir a mesma cama, “aquela” coisa, sabe? Solidão é junção de corações. Os mendigos londrinos deixaram de ser “mendigos”, passaram a ser cidadãos de primeira, pessoas importantes na vida dos seus “cupinchas”, os que latem e sacodem o rabinho quando os veem…

RUAS

Devia ser assim em “todas” as cidades as ruas deviam ter nomes inspiradores, como Rua das Gaivotas, Rua do Arvoredo, Rua do Sol Nascente, e por aí, mas... Sem essa de nomes de pessoas para as ruas, e pela singela razão de que se os “cobertores” da vida de incontáveis dessas pessoas forem levantados, bah, vão ser muitas as surpresas, ô... Quem foi tão “santo” para merecer a imortalidade das ruas? Chega de hipocrisia, chega!

PAZ

Muitas escolas pelo Brasil estão realizando projetos para incentivar a cultura da paz em suas áreas. Beleza, mas... Se os papais não puxarem as rédeas dos “filhinhos” em casa esses projetos de nada vão adiantar. Os agitadores, os que fazem bullying, os que desrespeitam os professores, trazem tudo isso de casa. Falta-lhes educação severa, faltam-lhes as devidas e regulares punições quando saem dos trilhos. Sem isso, o mais é perda de tempo.

FALTA DIZER

Seguido leio manchetes citando pessoas conhecidas que morreram e suas heranças, para quem ficaram. Um horror alguém ficar mamando numa teta chamada de herança. Os filhos de pais bem alicerçados sobre o dinheiro precisam pôr a máscara da vergonha e partir cedo para suas independências. A maioria fica esperando a hora do “bote”. Desprezíveis.