Ouvi um sujeito dizer agora há pouco que “entender que tudo muda e aceitar essa verdade pode ser a chave para livrá-la do sofrimento”. É de pensar. Essa proposta também pode ser um modo de resignação. E a partir daí é esperar pelo tempo que tudo cura, tudo alivia, mas que também tudo mata…
Na verdade, esses pensamentos, filosofias, modos de viver, não passam de um desespero humano diante do sofrimento. E o sofrimento depende muito da cabeça de cada um. Há quem viva um suplício por um nada, outros suportam suplícios com valentia, tudo depende do modo de ver a vida e a ela reagir. E esses modos diferentes dependem essencialmente dos valores aprendidos na vida, variam de pessoa para pessoa.
Agora, é bom recordar que uma das encrencas da vida é aquela velha proposta, já a citei aqui, do sujeito que olha para trás e vê o passado melhor do que ele foi; vê o presente pior do que ele é; e o futuro bem melhor do que ele vai ser… São manobras da mente para sair de buracos existenciais. Perda de tempo.
O passado não foi tão bom assim, ou não foi tão retilineamente bom quanto o “fazemos”, tampouco o futuro vai ser tão calmo quanto o imaginamos. Diachos, caímos outra vez na realidade: não temos saída, só temos o momento presente, ou o vivemos ou o transformamos em algo melhor ou nada feito. Não há nada além do minuto presente. E olhe lá…
Um presente incômodo é desagradável sim, pode mesmo ser muito duro… Mas não há saída senão enfrentá-lo, imaginar e lutar por um daqui a pouco bem melhor… Mais do que isso é impossível.
A proposta referida ao início desta conversa – “entender que tudo muda e aceitar essa verdade”… – impõe um determinismo a que não podemos escapar. Ou nos adaptamos ao momento, às provações, ou afundamos. E para qualquer que seja a proposta da vida há a saída do aceitar, ou entender, e viver o de que dispomos com a melhor disposição. Aqui e agora e o que temos, mais não há. E como felicidade é porta que só abre por dentro, a chave é nossa, está na palma de nossa mão. É entender, adaptar-se e viver. O que não significa parar de lutar. Isso nunca.
Razões
Dados alguns pedidos, voltei com tudo com o meu curso/palestra de Comunicação Verbal e Oratória, que bem pode ser uma escada de realizações para o trabalho e na vida social, familiar… Afinal, sabemos, somos a nossa fala, nosso modo de falar, nossas habilidades no dizer, como dizer, quando dizer, por que dizer, tudo, enfim, nos promove ou abate. Nas empresas, a duração é de quatro horas.
Falta dizer
Cuidado com o que você diz. Cronometre-se, por exemplo, para ver por quanto tempo você fica sem “desanimar” ninguém. Muito comum. E mais ainda em família…