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Felicidade pequena

Por: Luiz Carlos Prates

24/09/2016 - 04:09

Faz alguns dias, passei na frente de uma banca de revistas, entrei para comprar os meus seis jornais diários que costumo ler e, num relance, meus olhos pousaram sobre a capa da revista Cláudia, leio a Cláudia faz muitos anos. E se alguém me disser que é revista para mulheres, digo que sim, é mesmo. Mas aí é que está, se os homens não souberem sobre o que elas falam, discutem, sonham, desejam… como é que o sujeito poderá compreendê-las um “pouquinho” mais? Comprei a Cláudia, a manchete da capa era instigante: – “Em busca da Felicidade”. Matéria escrita por gente com experiência de vida e muitos estudos. Era-me o suficiente, levei a Cláudia para casa…

Li tudo e nada de novo, não para mim, pelo menos. Afinal, o que pode haver sobre Felicidade que já não saibamos, que ideia pode ser nova?
Mas a leitura não foi inútil, fiquei com uma frase, frase tão simplória quanto as sandálias de São Francisco, a frase é esta: – “Só pode ser feliz quem tem ideias modestas de ser feliz”. Gostei, e gostei mais porque também digo isso, digo a mim mesmo desde que nasci. Mas dizer é uma coisa, aceitar e seguir o conselho é outra bem diferente, bah, muito diferente.

De fato, os sonhos “pequenos”, o viver bem e feliz com o bastante que a vida nos dá é coisa de gente equilibrada, sensata. E quando digo viver bem com o “bastante” da vida quero dizer com o suficiente, com o que nos basta, afinal, a palavra bastante nunca foi sinônimo de muito, nunca. Bastante é o que basta, o que nos é suficiente.

E quem vive assim? E viver com o bastante, com sonhos “pequenos” não significa deixar de estudar, de trabalhar, de lutar, de querer mais, mas é um querer mais “modesto”, sem os exageros das inutilidades. Sim, sei, a maioria não entende a ideia. Ando muito por cidades do interior, cidades de poucos habitantes, e já notei, faz tempo, que o pessoal por lá é bem mais feliz do que os que moram nas cidades “maiores”. Razão? Uma delas é que nas cidades menores todos se conhecem, a mentira não ganha corpo por lá. Já nas cidades metidas a “maiores” o povo engana vizinhos, conhecidos e desconhecidos… E a infelicidade é uma festa.
Obrigado, Claudinha, mais uma vez me ajudaste!

HISTÓRIA

Nada como um dia depois do outro. Vejo o Lula chorando, praguejando, e me lembro também quando eu disse na tevê e ao Brasil que o governo dele era espúrio, ilegítimo pelas trapaças do crediário enganoso e que dava aos minguados a ideia de crescimento na vida… O crediário enganava, levou pessoas ao endividamento, ao divórcio, às doenças sérias e fatais, levou muitas ao suicídio. Eu disse isso e uma mulher, uma tosca, leu meu comentário no Senado Federal criticando-o. E por onde ela anda e os seus correligionários corruptos? Eu estava errado? Há 8 anos era o que “eles” diziam, os espúrios…

Falta dizer

Podem fazer os protestos que bem entenderem, mas na hora em que concluírem por Greve Geral no país aí estará o momento para a legítima intervenção militar. Prisões amplas, gerais e irrestritas…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.