“Esperança” nunca nos pode vir de fora, tem que ser gerada por nós – Leia a coluna do Prates deste sábado (18)

Foto Divulgação

Por: Luiz Carlos Prates

18/07/2020 - 06:07

Você tem alguma esperança, seja pelo que for? Então, é bom lembrar que esperança tem como sinônimo felicidade. As esperanças são sempre positivas, ninguém vai ter esperança de, digamos, um suicídio.

Credo, Prates, que jeito de falar! Não, não sou eu a dizer isso, é a vida. Tenho, você está cansado de ouvir isso, um arquivo temático: vidas, sucessos e desesperos humanos. É um arquivo essencialmente humano, aliás, tudo o que não é natureza pura é humano.

Nos meus arquivos, tenho um fichário sobre suicídios. Bem interessante. Há razões de todo tipo a levar pessoas à própria morte, em algumas situações fica-se tamborilando os dedos sobre a mesa, hummm…

Já outros casos, são de levantar da cadeira e buscar pelo ar fresco, lá fora. Caso dos jovens. Estão se matando cada vez mais, jovens, saudáveis, muitos famosos e até ricos. Que estranho!

Mas o que quero mesmo dizer é que no relato dos amigos e parentes dos suicidas, frequentemente alguém diz que a pessoa morta estava desiludida da vida. E que fique claro, a pessoa não estava com doença física no corpo. Estava inteira.

Então, o que vem a ser desilusão? Um dos sinônimos dessa situação é desesperança, os suicidas estavam desesperançados na vida. Sim, muitos até posso entender um pouco, mas e os jovens? Muitos, ou todos, saudáveis, ricos, famosos ou nem isso, jovens, já basta…

Precisamos lembrar, ter sempre na cabeça, que “esperança” nunca nos pode vir de fora, esperança tem que ser gerada por nós, alicerçada por nós, construída e mantida por nós.

Ora, se é assim, e é, há muita gente em desespero sem se dar conta de que tudo pode ser mudado, tudo, desde que mudemos o entendimento do que nos cerca, mudança dos pensamentos, em resumo.

Há esperança para tudo, leitora, para tudo, desde que estejamos vivos, afinal, você já não ouviu falar que enquanto há vida há esperança?

Mas muitos dos suicidas ou desesperados da vida têm uma razão para isso, pelo menos pelo entendimento subconsciente deles: falta de oportunidades, falta de amigos, amigos daqueles que chegam junto, falta de família, família que percebe, acolhe, aquece e ama, falta de consciência de que precisamos de muito pouco para viver bem e sem precisar de ruídos ou admirações mentirosas e alheias…

A esperança nunca pode matar, a desesperança pode, mas a desesperança é “apenas” uma miopia existencial…

Briga

Essa briga é eterna, nada sutil… Ouça esta, de um médico gaúcho: – “Não temos nenhuma das condições epidemiológicas que possibilitem que 2 milhões de estudantes e 100 mil professores se reencontrem para retomar as aulas presenciais”.

E um diretor de escola privada: – “Estamos preparados, com todos os protocolos exigidos, para retornar às atividades presenciais”.

Como conheço as imundícias das salas de aula, fico com o médico.

Verdade

Diz a Organização Mundial da Saúde: – “Maior educação feminina e controle da natalidade farão população mundial encolher”. Verdade, mas isso levará no mínimo 150 anos.

Difícil mudar os homens irresponsáveis (maioria) e as mulheres que se querem realizar pelo casamento e prender os homens pelos filhos.

Falta dizer

Seguido um adolescente mata um amigo/a com tiro acidental. Também seguido um homem mata a mulher com tiro acidental.

Curioso isso, a arma está sempre apontada para o outro/a, nunca para a própria pessoa que puxa o gatilho. Assassinos infames e disfarçados.

Ademais, quem é o vagabundo dono da arma? E é preciso que o povo “pegue” devidamente quem incentiva o armamento da população.

 

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