É comum no Brasil o sujeito ficar em casa, por vadiagem – leia a coluna do Prates desta quarta-feira (5)

Foto Divulgação

Por: Luiz Carlos Prates

05/02/2020 - 07:02

Supondo que você acordasse com uma dor na virilha, daquelas dores chatas que não cedem com uma massagenzinha qualquer, você iria trabalhar?

No Brasil isso é muito comum, a garota acorda pela manhã, dá um espirro e não vai para a aula e menos ainda para o trabalho. – “Mãe, liga pra eles e diz que hoje não vou, estou doente!”

É o comando que a dengosa dá à mãe. Dengosa ou o calças-frouxa, para não dizer cuequinha-molhada da mamãe, um baita de um mandrião. É comum no Brasil o sujeito ficar em casa, por vadiagem e descompromisso, por qualquer dá-cá-uma-palha. Vadios.

Digo isso para dizer que dia destes o Roger Federer, o suíço maior tenista da história, entrou em quadra para uma vitória histórica contra um tenista americano. Federer tem 38 anos, um vovô no tênis, já o adversário Tennys Sandgren tem 28, eles jogaram pelas quartas-de-final do Aberto da Austrália. Até aqui nada.

Ocorre que nesse jogo, Federer teve contra si nada menos que sete match-points. Derrubou a todos e acabou ganhando o jogo, só que… Jogou a partida toda com uma desastrosa dor na virilha. Os tenistas entram em quadra sozinhos, ninguém para ajudá-los, se o sujeito não for forte, guerreiro, obstinado, focado e iluminado pela paixão pelo que faz, não fará nada…

Os obstinados não sentem dor, posto que a possam ter gravemente. Os entusiasmos na vida são anestésicos das nossas piores dores, enquanto as cabeças vazias sentem bem mais as dores. Faz sentido, não havendo mais nada fora do si mesma a pessoa passa a prestar atenção unicamente, ou quase isso, aos seus possíveis problemas, mais das vezes, irreais.

Quando uma pessoa gosta do que faz ela não é dengosa com ela mesma. Ela não fica em casa por um simples espirro que “pode ser, quem vai saber…” uma gripe, ela se veste e vai para a luta. Ela cansa menos, se estressa menos, não sabe o qué burnout, nada, ela vive prazerosamente seu trabalho.

No caso de um desportista de ponta, ele ou ela entra em campo para o que der e vier. Federer, o grande tenista, tinha uma virilha em “chamas” antes do jogo, não depois, e mesmo assim virou um placar cáustico e “esquecendo” das dores, venceu. Todos nós faremos parecido se formos profissionais “de ponta”, sem gemer e vitoriosos.

Ferro

Um ordinário andava pela via Rio Tavares, em Florianópolis, com um carro velho e descaracterizado de marca e modelo. Aquela retirada criminosa que babacas fazem para enganar pessoas e as polícias, a remoção da logomarca do carro, da marca e do modelo. São safados que não podem circular, mas… Ninguém faz nada contra eles. As retiradas são sinais de má intenção. Ferro neles!

Cuidado

Segundo o Visual Council, consultoria americana de pesquisas digitais, o pessoal por lá costuma passar mais de duas horas por dia nas indigestas redes sociais… Isso produz vistas cansadas, dores no pescoço e ombros, olhos ressecados, dores de cabeça e visão embaçada… Só? Muito mais, mas… as pesquisas não dizem. Nunca houve tantos transtornados, depressivos e desnorteados como hoje. Causas? Vidas vazias e “celulares” diante dos olhos… Trouxas do tempo perdido.

Falta dizer

Por higiene, cuidados, “desconfianças”, todas as razões, as mulheres não devem bebe no mesmo copo dos amigos ou dos namorados. – Ah, mas eu os conheço bem, ah, mas o meu namorado é um cara limpo… Sei não… Por segurança e para evitar até mesmo o Boa Noite, Cinderela, beber no seu próprio copo e não aceitar nada de ninguém. O seguro morreu de velho…

 

Receba as notícias do OCP no seu aplicativo de mensagens favorito:

WhatsApp

Telegram Jaraguá do Sul