Duvidar faz mal

Por: Luiz Carlos Prates

15/05/2018 - 12:05

Era um carro pequeno, um carro popular… E o motorista devia ser um intrépido seguidor do evangelho de Marcos, especialmente do capítulo 9, versículo 23, aquele famoso que diz que – “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”.

O carro passou por mim, fez uma ultrapassagem e se foi, não, todavia, sem que eu pudesse ler a mensagem escrita em letras miúdas no vidro de traseiro: – “Duvide e você falhará. Pense na vitória e alcançará o sucesso”. Bem ao estilo do evangelho de Marcos. O carro que levava a mensagem passou por mim e se foi… Mas fiquei mastigando a frase, frase que não é nova, mas que faz-nos pensar.

Quem tem dúvidas vacila, não tem fé. Sem fé nem os dentes escovamos. Quando alguém toma um remédio e revira os olhos na dúvida, dizendo a si mesmo: – “Espero que me faça efeito…”. Não vai fazer. Um remédio tem algum efeito, poder, mas… o poder maior vem da fé do paciente, do acreditar que o remédio lhe vai fazer efeito. Vale para tudo na vida.

Já disse aqui à exaustão, o médico e a cirurgia podem fazer muito, a ciência é capaz de quase tudo hoje em dia, porém… se a pessoa não fizer a sua parte crendo, acreditando na competência e segurança do médico e nos efeitos curativos da cirurgia, tire o cavalinho da chuva, não haverá cura.

Pode haver uma melhora num primeiro momento, a pessoa pode pensar que tudo deu certo e que está curada… Não está. Não está porque durante todo o processo de tratamento a mente inconsciente duvidou, duvida ainda agora. Tudo inconsciente. Nem vou falar em que tem dúvidas conscientes. Aí é caso perdido para tudo.

Ouço muitas pessoas, pessoas que mais das vezes me procuram para contar casos de suas vidas. Ouço e de pronto entendo que a pessoa não se garante, não crê em si mesma, não crê nos esoterismos da religião em que diz crer… E isso é muito mais comum do que “você” pode pensar, leitora, leitor.

Bom, não vamos longe. A maioria dos funcionários de qualquer empresa acha que nunca vai ter chance de subir alguns degraus nessa empresa, criam, inventam razões. Duvidam dessa possibilidade. E quem duvida, como dizia o motorista do carrinho que passou por mim, fracassa. E você tem muitas dúvidas? Se tiver, dificilmente dormirá à noite.

Mesa

Dizem que perguntar não ofende, então lhe faço uma pergunta: – Você ao encerrar seu trabalho na empresa, deixa a mesa como está, sem ajeitá-la, limpá-la para amanhã ou para quem a vai usar mais tarde? Isso é crime no ambiente onde trabalhamos, sem falar que dá bons e seguros indícios sobre quem somos. E tem mais. Quem é relaxado no ambiente de trabalho, seguramente também o será em casa. Esse tipo de pessoa tem que casar com alguém muito parecido, de outro modo, é divórcio na certa. Difícil suportar uma ou um sujismundo.

Falta dizer

Vou refazer o convite para que você me acompanhe na tela da RIC/TV, minha nova e dinâmica empresa. Uma TV de muitos desafios, vários projetos e um firme compromisso: qualidade, credibilidade e absoluto respeito ao telespectador.