Vamos imaginar, leitora, que você tenha uma “amiga” que a vive tapeando, frustrando-a, “amiga” chata, inconfiável. De quem é a culpa? A culpa é toda sua, como é que alguém pode ter por amiga/amigo alguém que lhe fere, frustra, dana mesmo… Vale para os casamentos.
Acabo de ouvir um relato de uma mulher, catarinense, queixando-se das agressividades de parte do marido para com ela. No depoimento ao repórter da tevê, a mulher disse uma frase que a revelou. Ela disse que “toda vez que ele me batia…”.
Como “toda vez que ele me batia”? Que frase estúpida. No primeiro momento em que um broxa pigarreia mais forte perto da mulher é hora de ela fazer as malas e cair fora. O sapato está apertado, ferindo os pés? – Ah, um dia vai passar, os sapatos vão ficar velhos e eu não vou sentir mais dor…!
Quem reage assim, convenhamos, essa pessoa não devia ter nascido. Não devemos tolerar nada que nos incomode, algo que não seja inevitável e natural da vida. No caso dos “molengas”, dos que batem em mulher, eles não se garantem em nada, mas… Se garantem diante das mulheres porque eles sabem que têm mais força física. Só isso.
A propósito, os feminicídios dispararam no Brasil, cada vez mais e mais mulheres apanhando ou sendo mortas. Punição? Meramente simbólica, isso quando alguma punição é dada.
Os covardes andam soltos, mas o diacho é que muitas, muitíssimas mulheres, ainda assim os aceitam, elas acham que é melhor ter um vagabundo desses por perto que não ter ninguém para apresentar às amigas.
Amigas? Mulheres do mesmo tipo. Uma mulher que se preze, sabendo que a amiga vem sendo surrada, maltratada por um vagabundo não deixa assim, passar em branco. Sacode a amiga, dá-lhe as advertências adequadas e…
Fica a espera do resultado. Se a tosca continuar com o vagabundo, deu pra bola, a amizade da amiga sensata acaba ali… Tem que ser assim. Ah, quase esquecia.
Em quase 100% das vezes em que mulheres são surradas ou mesmo mortas pelos vagabundos com quem convivem ou conviviam a “culpa original” é dos pais dela. Não educaram a filha para ser Mulher. Pais canalhas.
ESPORTES
Não, não são esportes. São maldades. Falo de corridas em jóqueis-clubes e hipismo. Animais fazendo o que não querem fazer. Dia destes, na Inglaterra, um cavalo teve um ataque cardíaco e morreu após saltar um obstáculo numa prova. Tem cabimento? Cavalos não são para saltos em altura nem para corridas. E dizer que não há uma “autoridade” que honre as calças e proíba essas atrocidades com os bichos indefesos. Mas o que é deles está guardado, ah, está! Falo dos “desportistas” e das “autoridades”…
BOCA
Pensar e não dizer pode ser um grande negócio. Acabei de ver na GNT um programa de histórias de atores famosos das novelas da Globo. Uma das figuras era uma mulher, marcou sua época, bonita, talentosa, estrela de várias novelas. O tempo passou e agora, faz pouco, ela se lascou com o que andou falando. A língua a liquidou, entrou para a lista das figuras detestáveis. Vários anos de glória, tudo no lixo pela torta língua “política”. Cuidemo-nos…
FALTA DIZER
Manchete catarinense – “Cães são resgatados após três dias acorrentados sem água e comida em Santa Catarina”. Foi em Maravilha. Pegar quem fez essa maldade, deixá-lo/la na mesma situação ou… Uma conversinha “ao pé do ouvido” na salinha dos fundos da “minha” delegacia. Vai aprender a latir… Verme!
