Isso mesmo, coitado do sapo, e digo isso depois de ter pensado em disparar setas envenenadas contra ele. Pobrezinho, não tem culpa. O assunto de que vou tratar, leitora, não é novo, vem dos tempos de Adão e Eva, afinal, você sabe, a estupidez humana não é de hoje. A estupidez humana é obstinada, ela bate o pé e não some… Ah, antes de abrir a porta do assunto, deixe-me dizer que desisti das setas envenenadas contra o sapinho, afinal, como disse, a estupidez humana não é de hoje e nem dele, do sapinho. Num certo lugar, aqui no Brasil, há um grupo de “curandeiros” que recebe pessoas de todos os lados em busca de curas, de alívios psicológicos. O “tratamento” é feito em rituais e com veneno de sapo. Isso mesmo, veneno poderosíssimo de certo tipo de sapo. O “paciente”, ao meio dos ritos, tem que fumar uma espécie de cachimbo onde é colocada a essência do veneno do sapo. O paciente imediatamente pira, entra em surtos… Tudo isso para que o “paciente” (paciente ou burro?) se alivie de sua depressão, ansiedade, estresse, o que for. Tem cabimento? Vi nas cenas do programa, numa tevê, um cidadão quase morrendo de tanto que gritava e aparentemente se sentia mal, depois de beber o veneno no sapo. Faço um ponto aqui, um ponto para voltar a dizer que nada nem ninguém nos podem curar de nossas “loucuras” senão nós mesmos. Sem remédio nem ridículos. O que “cura” os pacientes nesses ritos de que falei é a cabeça deles, isso quando a cabeça é consertada, muito difícil. Esse tipo de concerto em cabeças desajustadas não dura, o “paciente” vai cair logo em seguida numa recidiva das piores, faz sentido. Tratamentos medicamentos, venenosos mesmo, podem ser um parêntese num processo de tratamento mental de quem quer que seja, mas jamais vão curar a pessoa. A fé inicial, o credo gerado pela ignorância produz algumas “anestesias”, mas logo desaparecem. Sem “curarmos” nossos modos errados de pensar e viver nada feito, não há tratamento que dê jeito. Isso tem que ficar muito claro na cabeça das pessoas, nossas cabeças nos adoecem e só elas podem nos curar. Pobres dos sapinhos cobaias, coitadinhos. E os humanos fora da casinha? Nem vou falar.
GENTE
Gente não, gentalha. Num jornal de São Paulo, vários “comunicados”. Todos diziam assim: – “Solicitamos o comparecimento do Sr….(nome do patife) e dados sobre o vínculo dele com determinada empresa onde o sujeito trabalhou. Trabalhou e deu no pé, simplesmente desapareceu. Vários comunicados desse tipo. Conheci vários pilantras que fizeram isso e são os mesmos que vivem procurando uma “causa” para ferrar na Justiça empresas onde trabalharam. Canalhas. “Pegá-los”…
VERDADE
Sou vidrado numa determinada cafeteria de Florianópolis. E tudo começa pela qualidade e pela quentura do café. Falei disso com a dona e ele me surpreendeu. Contou-me que quando ela não está por perto, puxando a corda da qualidade, os seus “abnegados” funcionários “esquecem-se de tudo”, servem café morno, o balcão fica como a cara deles, etc, etc. Conclusão? Se o chefe, se o gerente for muito amigo, babaus, o negócio vai pro brejo. Para um negócio dar certo, corda puxada…
FALTA DIZER
Você sabia que segundo o Atlas da Notícia, cerca de 29 milhões de brasileiros vivem sem qualquer contato com informações digitais, dessas tecnologias que usamos, por exemplo, com os celulares? Vivem no escuro de notícias, regiões espalhadas por todo Brasil, mas… Esses brasileiros votam. Coitados, são totalmente “enrolados”… Brassssilll.