Meu Deus, que coisa cansativa. O quê? Essa história de “O que é já foi, o que foi será”… Ou, então, que – “Não há nada de novo abaixo do sol”… Isso cansa, desanima. Achar uma novidade, olha, só com lentes especiais e ainda assim você vai ver que é coisa velha com roupa nova. – “Ah, Prates, diz logo do que se trata”! Vou dizer.
Acabei de encontrar um texto em que o autor nos dá um conselho que é tão velho quanto o primeiro palito usado por Adão no paraíso. Aliás, desse conselho já me vali aqui algumas vezes. Na verdade, muitas e muitas vezes. É simples, nada demais, mas… O diacho é seguir o conselho.
O texto que encontrei dizia que – “É de boa prudência tomar como referência o melhor personagem no setor em que você atua e… copiá-lo, imitá-lo, segui-lo. Focar-se nos melhores e tomá-los como exemplo, você estará no bom caminho”. E quem não sabe disso? Quem? A maioria estonteante dos jovens que anda por aí. E sei bem desse desamparo e desorientação em que vivem tomando como exemplo os jovens jornalistas que conheço.
Quando pergunto a eles quem é o ídolo deles, quem é o exemplo que eles admiram e querem segui-lo na área jornalística, na raia que escolheram para atuar na profissão, a resposta é uma cara de espanto. Ninguém, é a resposta que mais ouço. Isso sem falar nos imbecis que dizem que não se imita ninguém, que a pessoa tem que ser ela mesma… Que soberbos patetas.
Vamos rebobinar a fita. O pai e a mãe para as crianças deviam ser os primeiros e melhores exemplos… Forcei a barra. Esses pais e mães que andam por aí, Santo Deus, quem os seguir vai acabar dando com os burros n’água e, provavelmente, réus numa Lava Jato qualquer da vida, tanto do ponto de vista moral quanto do ponto de vista das proficiências profissionais.
Está muito difícil para os jovens encontrar exemplos admiráveis a serem seguidos, seguidos até um certo ponto e depois, claro, ultrapassados. Nossos exemplos têm que nos empurrar para alçar voo, depois voaremos por nós mesmos. O diacho, e aí concordo com muitos, é que há um formidável vazio de exemplos admiráveis. O que anda por aí, em todos os setores, é de arrepiar. Coitados dos jovens, órfãos de exemplos e de pais vivos.
Elas
Diante da crise, muitas empresas só contratam mulheres se for para lhes pagar bem menos que a média do mercado… Segundo economistas, a razão é que as mulheres vivem muitas interrupções na vida profissional. O que é isso? Elas faltam ao trabalho com muita frequência por questões familiares, maridos, filhos, tudo, ou largam tudo no meio do jogo para acompanhar maridos. Não costumam ter foco numa carreira e geram insegurança nos empregadores. As que andarem na contramão que se habilitem. E as empresas que valorizem estas, ou vão perdê-las logo, logo.
Falta dizer
Teria sido Confúcio quem primeiro disse que – “Para se saber como um povo está sendo governado, conheça a sua música”. Ah, é? Então socorro, estou cercado de “sertanejos”. Luz, luz!