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“Assunto chato”

Por: Luiz Carlos Prates

29/10/2018 - 16:10 - Atualizada em: 29/10/2018 - 16:13

Tudo na vida começa aos poucos. E diante do que dá sinais de não prestar, o melhor é cortar esse mal pela raiz. Do que vou falar? Das relações entre homens e mulheres.

As mulheres são, em todas as mensurações da Psicologia, mais inteligentes que os homens, mais sensíveis, mais capazes para todos os desafios, mas… tem menos força física. E só por isso os covardes fazem o que fazem com elas. As mulheres ou por medo ou por condicionamentos educacionais ou por admitirem ser uma costela de homem, e costela é carne de segunda, ficam quietas quando tinham que bater o pé e fazer-se valer.

Acabei de ver na televisão uma manifestação de mulheres contra o feminicídio, crime covarde cometido por homens impotentes. O crime que mais cresce no Brasil.

A primeira razão do porquê desse crime abominável crescer é ou o medo das mulheres de reagir na hora certa ou a má vontade da “justiça” (com letras minúsculas) para bater o martelo e condenar os bandidos a penas de, no mínimo, 30 anos, sem conversas moles de progressão de pena, isso e mais aquilo.

Condenações sem piscar de olhos. Mas sei que prego no deserto, a “justiça” nesse caso é um deserto… Sendo assim, vamos ao que pode fazer a grande mudança: a educação das meninas.

E tudo começando dentro de casa. Não se atreva o pai ou a mãe dizer que o aprendiz de mandrião, o irmão, pode e a menina, a irmã, não pode. Se um pode, o outro pode por igual. Se o guri pode pintar e bordar, a menina também pode.

Mas a grande revolução mesmo só poderá vir se as mulheres, no primeiro momento em que um namorado, amante, marido erguer a voz, elas o mandarem plantar batatas.

Acabar com o relacionamento no primeiro pigarro mais forte de parte do cueca-suja. Mas mulheres toleram o primeiro grito, a primeira proibição deles, as censuras, os “comandos”, tudo. E o que acontece? Quando uma mulher, diante de uma vida de pressões, diz que quer acabar com a relação, mais das vezes com o que ela acaba é com a própria vida, assassinada por um impotente.

Reagir no primeiro assopro de “mando” ou “comando” de parte deles, só assim as coisas podem ficar melhor. Mas como elas não vão mudar nem reagir, vem aí mais feminicídios, bah, muitos mais…

Bombinha

Psicologia barata? Até pode ser, mas… indesmentível. Você, por exemplo, bem que pode ser – e em estado potencial o é – uma bomba de Dinamite, mas… vive pensando que não passa de uma bombinha de São João. Pensando assim, continuará assim. Mas decidir-se pelo “Dinamite” que está dentro de você, fará “explodir” uma vida bem mais rica e feliz. Mas tem que agir, esse “Dinamite” só dá respostas quando a pessoa crê e molha o caminho com muita água benta, suor… Você decide: dinamite ou bombinha de São João?

Jovens

Quem são os jovens? Para mim, até aos 30 anos é tudo meninada. E o que mais vejo entre eles é um marasmo decepcionante. Ninguém seriamente num projeto de crescimento, estudando uma língua estrangeira, produzindo ideias de ascensão profissional, vitalidade e gana, enfim. Nada. Marasmo. Credo!

Falta dizer

Cuidado. Muito cuidado. Uma guria, numa das nossas escolas, vivia mandando indiretas e fustigando uma outra. Até o dia em que essa outra reagiu e mandou a instigante longe. – Ah, pra quê! A guria que reagiu foi chamada de preconceituosa, isso e mais aquilo. E, na verdade, a bandida era a “ofendida”. Cuidado, aparências enganam.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.