As pessoas procuram do lado de fora aquilo que perdemos dentro de nós – Leia a coluna do Prates desta quinta-feira (21)

Foto Divulgação

Por: Luiz Carlos Prates

21/05/2020 - 06:05

Antes de dizer da história que ouvi ontem à noite, uma história que tem pouco de engraçada, ainda que seja contada como piada, devo lembrar que não conheço quem assuma corajosamente a responsabilidade por tudo o que lhe acontece na vida: divórcio, demissões, doenças, perdas financeiras, tudo, tudo que esteja dentro dos cotidianos e abaixo dos metafísicos, dos processos que estão acima de nossos poderes.

A tal história a que me refiro a ouvi de um palestrante americano, Wayne Dyers, a quem ouço quase todos os dias pela internet. A história tem muito a ver com nós todos.

Dyers contava de um homem que ia sair de casa, à noite. Pegou as chaves do carro e dirigiu-se à porta da frente. No caminho tropeçou e deixou cair as chaves no exato momento em que faltou luz. Escuridão total. O sujeito começou a tatear pelas chaves no chão. Procurou, procurou e nada.

Até que notou que lá fora, na calçada, os postes estavam iluminados. Saiu da casa e foi para baixo de um poste procurar pelas chaves, procurou, procurou e nada. Passou um transeunte e perguntou ao homem sobre o que ele procurava. O cidadão disse que procurava pelas chaves do carro que ele tinha derrubado.

O transeunte passou também a procurar pelas chaves, até que perguntou onde as chaves tinham mais ou menos caído. O dono das chaves disse que fora dentro de casa, mas como lá não tinha luz ele veio procurar aqui fora, onde havia luz…

Em resumo a história do palestrante americano. Engraçada? Ele disse que é isso o que costumamos fazer: procurar fora o que foi perdido ou mal usado dentro de nós. Sempre as coisas ruins que nos acontecem vêm de fora, dos outros, só os outros têm culpa, nós não.

Eles, os outros, nos cortam a luz… Se não assumirmos nossos tombos na vida, nunca vamos chegar à luz, vamos continuar andando em círculos, inventando desculpas, apontando dedos e suspirando injustiças.

Há entre nós os chamados “criadores de casos”, são muitos e muito comuns, andam por aí tudo, dentro das famílias, mais das vezes.

A origem desses casos criados, pelos criadores de casos, está dentro deles, mas reconhecer essa responsabilidade machuca. Então, os “ingênuos” saem por aí a criar casos. Precisam de luz… Não procuremos fora o que está dentro de nós.

Safados

Milhares pelo mundo, muitíssimos no Brasil, sabendo-se infectados pelo vírus ou doenças infecciosas de todo tipo, andando soltos por aí, indo a festas e se juntando a todos, não respeitando os que não sabem de suas infecções.

Sem falar dos que sabem e passam doenças sexualmente transmissíveis para mulheres desatentas. Pegar essa gente e “justiçar” como nos galpões. São os que pensam: Se estou bichado, os outros que se danem! “Pegá-los”.

Ansiosos

Os que vivem olhando para o relógio da vida, suspirando pelo “daqui a pouco”, imaginando futuros mal traçados, não se dão conta de que, na verdade, querem é morrer.

A cada segundo passado, um segundo a menos de vida. Não sabem disso os entupidos? Claro que não, vivem nas fantasias de suas vidas vazias, sempre projetadas para o amanhã. Seus “agoras” são vazios.

Falta dizer

Prestemos atenção. O inconsciente, pensamentos do porão da mente, manda mensagens: dores, doenças, prejuízos, infortúnios, desastres…

É preciso que nos conscientizemos dessas “mensagens”, elas são enviadas todos os dias, de um modo ou de outro, e resultam de nossos pensamentos e valores errados na vida.

É preciso sensibilidade para entender essas mensagens. Quem fizer isso terá saúde e vida longa.

 

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