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A ingênua

Por: Luiz Carlos Prates

22/02/2017 - 10:02

Essa mulher de quem vou falar se disse ingênua durante muito tempo da vida dela… Antes de falar desse “demônio” humano que morreu faz alguns dias, devo dizer que já faz muito tempo que não acredito mais em ingenuidade, ainda mais hoje em dia. Um guri, uma guria de sete anos nada tem de ingênuos, bah, sabem muito mais dos escabrosos da vida do que pode um “ingênuo” sacristão imaginar… Então, que fique assim: não há mais ingênuos e, falando bem a verdade, nunca houve.

Essa mulher, uma safada que morreu por estes dias, e não é quem você pode estar pensando, ao morrer tinha 106 anos. Ela foi secretária de um nazista imundo, ambos, aliás, a esta hora devem estar batendo continências para o demônio, com certeza…

Pois essa mulher, alemã, serviu de secretária de um sujeito que organizava os ritos de execução de milhões de seres humanos, mas ela disse, numa entrevista um pouco antes de morrer, que não tinha ideia do trabalho que fazia como secretária desse imundo a quem ela servia. E disse mais, disse que só ficou sabendo das atrocidades de que ela participava “sem saber”, quando acabou a II Guerra Mundial. Safada.
Nunca existiu sobre a Terra uma mulher, ou homem, ingênua, a não saber ou desconfiar de nada. Sem essa, joguemos essa máscara fora e longe de vez por todas, nunca houve ingênuos sobre a Terra.

Essa nazista, recentemente falecida, defendendo-se de sua atividade como serva/secretária de um porco imundo disse que “Esse foi o meu destino, eu nada podia fazer, afinal, quem tem controle sobre o destino”? Safada dos diabos!
Essa desculpa do destino é sempre a mais imediata para os que não têm defesa, então: foi o destino. Destino é o nome que os pilantras dão para suas safadezas ao tentar delas escapar, afinal, se foi o destino, sou inocente…

Não existe destino, já disse isso aqui várias vezes, se houvesse, o criador do destino seria uma patife todo-poderoso, afinal, distribuiria destinos diferenciados a pessoas indefesas, que nada poderiam fazer para rejeitar a sina…

Sabemos sim, sempre sabemos o que estamos fazendo, logo, devemos esperar pelo pagamento mais tarde ou pela devida benção. De acordo com a semeadura há de ser a colheita, não é o que dizem na porta do botequim? Ela ajudou a matar milhões? Milhões são as labaredas que agora a consomem pela eternidade.

Tática
Diante de um jogo importante e onde a vitória é o objetivo máximo, o time que quiser ganhar tem que jogar no ataque, marcar no campo do adversário, não dar chances a ele sair jogando… O mesmo se deve fazer em segurança pública diante dos vagabundos. Sair para caçá-los. Caçá-los, eu disse, com “ç”… O vagabundo tem que ter certeza de que vai levar pau, ferro ou bala, ele escolhe. Se nada fizer, aplausos, o trabalho o espera. Estamos combinados? Acho bom.

Falta dizer
Vamos lá, ano letivo começando, imagino que os professores, no descanso, leram bastante, leram muito mesmo, aposto. Claro que sim, de outro modo, como cobrar leitura dos jovens em sala de aula? O exemplo não vem de cima?

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.