Houve quem um dia dissesse que – “O homem nasce bom, a sociedade o corrompe”. O autor da proposta, Rousseau, errou duas vezes. Primeiro ao dizer que “O homem…” O que ele quis dizer foi – “O ser humano nasce bom, a soc…”. Homem não é sinônimo de ser humano, nunca foi, isso foi invenção de homens misóginos, impotentes, caras que não quiseram admitir a superioridade da mulher, de muitas mulheres, pelo menos. Mas que fique claro que “potencialmente” toda mulher tem todo poder, basta ser educada para isso e querer.
O outro erro do senhor Rousseau foi dizer que “o ser humano nasce bom, a soc…” Pelo contrário, o ser humano nasce uma besta, um animal feroz, safado, avesso aos bons modos, a sociedade é que lhe deve dar as rédeas. E essa sociedade, formada por indivíduos, chegou aos ditames da educação como moldadora de convívios, depois de inúmeras perdas dessa mesma sociedade. Enfim, o ser humano nasce para não prestar.
Vem daí que a força dos maus exemplos é como pólvora numa fábrica de fósforos. Basta um descuido ou “possibilidade” e pronto, aí estará o ladrão, o bandido. O ser humano só é honesto quando as coisas ou não lhe interessam ou por força da lei, temor à lei.
Vim até aqui para dizer que a multidão dos fracassados na vida é preponderância estatística, sobrada maioria. Daí resulta que um mau exemplo muito comentado pela imprensa incentiva pessoas em estado potencial a praticar os crimes por elas muito desejados. Um mau exemplo tem a força que inúmeros bons exemplos não têm.
Falta dizer que a sociedade que se “controla”, ou pela educação ou pelo medo, é minoria significativa entre nós. A pessoa aí ao seu lado pode ser um facínora a espera do momento de atacar e, pior, nem ele mesmo saber disso até agora…
Encurtando a conversa, se ninguém apertar o nó no pescoço dos bandidos, teremos pouco tempo de sobrevida em sociedade. É preciso uma lei penal dentro de casa, ao nascer dos filhos, nas escolas, desde o primeiro momento na creche ao doutorado na pós-gradução. Em todos os níveis, pois não? Se isso não for feito de imediato, não vamos ter a terceira guerra, vamos ter a última explosão.
E adianta dizer tudo isso para a maioria das bestas do Apocalipse que se alçam à condição de autoridades? Perda de tempo. Tapemos os ouvidos para não estontearmos na hora da explosão final…
Eles
Ouço muito sobre jovens fazendo cursos de empreendedorismo. Quase sempre, perda de tempo. Conheço muitos jovens do interior de Santa Catarina mandando ver, administrando empresas das famílias, vestidos como gente e sem qualquer desses cursinhos que preparam na aparência quem, mais das vezes, não tem talento para empreender. Para empreender basta uma ideia, foco, e mãos à obra. O resto é teatro.
Falta dizer…
Minha conhecida. Jovem, quarenta e poucos anos, bonita e saudável… Casou e se acomodou, largou tudo e vive como “empregada” doméstica do marido, ele tem dinheiro. Ele. Coitadas das mulheres que desistem da vida. Quando envelheceram, vão se dar para os diabos.