A beleza ideal

Por: Luiz Carlos Prates

15/07/2016 - 04:07 - Atualizada em: 15/07/2016 - 07:42

Não tenho a mínima dúvida, de todas as grandes invenções humanas a pior de todas, mais que a das armas de destruição total, foi a televisão. Disparadamente a mais nociva à saúde, à moral e à felicidade das pessoas.

A televisão globalizou o mundo dos desejos, açulou o que havia de pior e em estado adormecido no peito dos seres humanos. A televisão acabou com a outrora família. Tudo o que havia de pior na condição humana deixou de ser dissimulado, passou a ser atração nas tevês. Nas tevês de hoje só está faltando tirarem as calças e… Aliás, nos canais pagos já fazem isso.

Acabei de ler um artigo sobre televisão, a manchete dizia assim: – “A tevê e o ideal de corpo feminino”. Ideal de corpo feminino? O que é isso, como é esse corpo? Não posso imaginá-lo.

Essa estupidez de “corpo ideal” foi criada por várias indústrias, claro, visando aos grandes lucros. Há uma pesada indústria de cosméticos “prometendo” impedir que a mulher tenha rugas, envelheça… para essa indústria só as burras envelhecem. Safados da mentira.

Há também uma poderosa indústria farmacêutica ditando o que a mulher deve ou não consumir para ficar com o corpo assim ou assado… E as tontas vão atrás, danam a saúde e morrem mais cedo… Mas morrem “bonitas”, as idiotas.

Há a indústria médica das cirurgias estéticas, de onde as mulheres saem horrorosas, mas se achando as tais. Coitadas. Isso sem falar nas que morrem por incompetência dos “doutores”…

E o que dizer das indústrias de alimentos, de roupas, de todo tipo de futilidades que visam ao ilusório e irreal “ideal do corpo feminino”. Ninguém fala de caráter de Mulher, não de mulherzinha, sobre isso ninguém fala ou investe.

Uma mulher que se garanta no caráter, que tenha encantos não visuais, que tenha coragem, fibra, que se autodetermine, que não viva suspirando por “bermudões” toscos, (a estupenda maioria), esse tipo de mulher não precisa ter o corpo da Afrodite, ela conquistará os verdadeiros Homens sem precisar piscar um olho. São raríssimas essas mulheres, que pena.

As tontas, a constrangedora maioria, faz como aquele cavalinho que corre atrás da cenoura que lhe está pendurada diante do focinho, o pobrezinho não sabe que nunca alcançará a cenoura, como elas não sabem que perdem tempo com o tal “tipo ideal de beleza da televisão”. Uma beleza falsa, que não existe. Coitadas.

Beach

É proibido por lei, desde 2008, mutilar cães por questões “estéticas”, cortar-lhes, por exemplo, o rabo, as orelhas… Sem falar na retirada das cordas vocais ou extração das unhas em cães e gatos. O tipo que fizer isso ou pedir por esses crimes tem que ser “pegado”, bem “pegado”. Broncos insensíveis!

Falta dizer

Vejo todos os dias “passeando” pela Av. Beira-Mar em Florianópolis vadios e vadias com seus cãezinhos de pouca idade, sem rabo… Pegar esses tipos pelos cabelos e levá-los para a minha “delegacia”.