A quebra na rotina traz visões diferentes e a chance preciosa de se tirar o cérebro do piloto automático. Também, ganhos para o equilíbrio psíquico, emocional e metabólico, restabelecendo a disposição para as atividades do dia a dia.
Prospectando histórias antológicas, incluindo as bíblicas, descobre-se que ‘até Deus descansou’, depois de trabalhar (no caso, na criação do mundo): “e havendo Deus acabado, no dia sétimo, a obra que fizera, descansou” (mas, só para apreciá-la !!!). E até santificou este dia !!!
Mas, se Deus não se cansa (está sempre atento e ativo), nós, sim, nos cansamos e precisamos, assim, de um tempo para descansar. É algo tão importante, que este dia de descanso semanal ficou reservado como o de dedicação a Ele.
Ou seja, descansar é importante, não só para renovar forças, mas também para desenvolver o relacionamento com a obra Dele, com mais tempo para apreciar a Sua criação (o mundo e os seres vivos). Por isso, o descanso precisa ser regular, por exemplo, pós dias ou meses de trabalho.
Falando em descanso, incluem-se as “férias”, surgidas apenas com o fim da economia sustentada na lavoura – em 1872 na Inglaterra e em 1924 no Brasil – para trabalhadores de indústrias, bancos e comércio.
Atualmente, França e Finlândia são os países que mais tempo de férias garantem a seus trabalhadores, onde o tempo mais comum do descanso remunerado é de 40 dias por ano.
Evolução do descanso semanal e anual, há o chamado período sabático, um afastamento de longa duração, muitas vezes sem remuneração, seja para obter uma nova perspectiva de trabalho, construir projetos ou pensar em novos horizontes pessoais, pensando e refletindo sobre o estado atual, tanto no plano profissional, quanto no pessoal.
Tirar uma licença sabática não é, portanto, sinal de fragilidade, e sim, uma ferramenta para explorar novas áreas da vida e voltar, rejuvenescido, com motivação e nova energia.
Enfim, pausa semanal, férias anuais e período sabático devem ter, como objetivo, mais que descanso, proporcionar também um reencontro com o bem estar físico e mental, aumentar a performance no trabalho (“afiando o machado”) e estabelecer limites claros entre vida familiar e laboral. Tudo porque a quebra na rotina traz visões diferentes e a chance preciosa de se tirar o cérebro do piloto automático.
Enfim, na vida, por períodos, há que se resguardar e reciclar o processo de renovação, de forma a continuar o voo de vitória, pois somente livres de pesadas rotinas laborais é que se pode aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre traz.
Mas … rsrsrs … se o planejamento das férias for feito com mais cuidado do que o planejamento da vida, face a estar sendo mais fácil fugir que mudar, vale voltar só depois de … se encontrar … rsrs.
Os 10 dias de férias anuais de 2022 deste colunista será sobre uma bicicleta pela Amazônia (Manaus/AM-Porto Velho/RO-Rio Branco/AC, 1.400 km), não para se encontrar, pois isto aconteceu lá em 1976, quando escolheu a sua carreira profissional.
Com enorme poder de transformação, a bike e sua carreira profissional têm proporcionado a este colunista oportunidades e maneiras fantásticas de conhecer o mundo, seus detalhes, perfumes e sensações. Normalmente, longe de gabinetes, não isolando sons, cheiros, vento, temperatura e umidade, apresentando a vida como ela de fato é, bike e carreira profissional têm possibilitado a este colunista ir mais longe, simplesmente, mais longe.
Até remete a Einstein, que disse: “viver é como andar de bicicleta. É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio”. Esse ‘cara’ sabe das coisas !!! … rsrs … não só de ciência, mas, também muito de vida !!!
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Também, com dedicatória personalizada, diretamente com o Autor
Emílio Da Silva Neto
(Governança, Profissionalização e Sucessão Empresarial Familiar) [email protected] / 47 9 9977 9595