Falar em mananciais é falar de preservação da vida. Ao longo da história, o processo de desenvolvimento não sustentável, com exploração desenfreada das riquezas naturais, comprometeu sobremaneira a manutenção desse indispensável recurso hídrico.
É preciso compartilhar e massificar a consciência de que a água doce representa ínfimos 2,4% de toda a água do planeta. Vale considerar, outrossim, que desse escasso percentual, uma boa parte encontra-se poluída. Nos resta, então, míseros 0,02% de água potável, disponível em rios, lagos e mananciais, para abastecimento das cidades e consumo das populações.
A região do Vale do Itapocu tem o privilégio de ser cortada e irrigada por rios, riachos e córregos. Basta explorar a dimensão geográfica para se deparar com uma diversidade de pontes e pontilhões interligando ruas e comunidades. A região também se beneficia por estar inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu, a mais importante do norte catarinense.
Comunidade empresarial, poder público e população, reúnem verdadeiros cases de referência em preservação dos recursos hídricos. Um dos exemplos é o Projeto Mananciais da Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (Amvali), um dos vencedores do 28º Prêmio Expressão de Ecologia (2021-2022) na categoria Recuperação de áreas degradadas.
Vale salientar que se trata da premiação ambiental mais importante e longeva do Brasil, que conta com o reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente e tem por objetivo divulgar as principais ações de sustentabilidade, além de incentivar a replicabilidade dessas iniciativas. Afinal, é cuidando de nossa água, que estaremos todos cuidando da vida
