Pouco se sabe sobre os reais motivos da guerra entre Rússia e Ucrânia, mas, o que muito se sabe e se vive, são sobre os seus efeitos. Reiteramos o que já sustentamos aqui nesse espaço editorial: o mundo todo teme o futuro a curto, médio e longo prazo.
Embora não se possa prever o desfecho desse confronto, há uma certeza: o impacto negativo está sendo global. Todos estamos perdendo, em maior ou menor escala. Por ora, já que a moda é polarização, estamos testemunhando um conflito entre oriente e ocidente. Por conseguinte, em que pese sermos alimentados pela mídia ocidental, as torcidas ficam divididas.
Outra certeza que todos temos é a de que nenhuma guerra se justifica. Os líderes das grandes potências que dominam o mundo, estão demonstrando que a desumanização é uma realidade que estamos vivenciando.
As guerras continuam sendo a pseudo solução para quaisquer diferenças que envolvam poder e religião. Como já havíamos sustentado aqui, insistimos que é mais fácil e interessante, política e economicamente, fomentar a guerra do que promover a paz.
E as vítimas pela ausência da paz sempre serão os mais vulneráveis, seja perdendo a vida ou se refugiando. São esses os verdadeiros correspondentes da guerra. Só esses poderão relatar, sem interesses, o que de fato significa uma guerra. São os que têm a real e fidedigna informação, por conviverem com a guerra e senti-la no corpo e na alma.
Um exemplo dessa experiência dramática é o testemunho do atleta jaraguaense de futsal, Daniel Rosa, de 28 anos, que viveu uma verdadeira saga para deixar a Ucrânia, enfrentando dois bloqueios russos e desviando por um caminho perigoso até deixar o conflituoso país. Acompanhe detalhes dessa saga na matéria do OCP.
