Por Nelson Luiz Pereira – conselheiro editorial do OCP
Em meio a uma pandemia que assola o mundo e afeta a todos, de forma direta ou indireta, as vidas salvas são o que nos resta como digna comemoração. Por outro lado, há muito o que se enaltecer nessa batalha.
Enquanto amargamos, aqui em nossa cidade, o pico da curva de contaminação pela Covid-19, registramos, ao mesmo tempo, um alentador suspiro por compormos uma das menores taxas de letalidade decorrente desse agressivo vírus, entre os municípios catarinenses com mais de 100 mil habitantes. O índice atual é de 6,2 óbitos para cada 100 mil habitantes.
Importante frisar, entretanto, que este indicador jamais deverá traduzir relaxamento nos cuidados individuais e biosanitários. Enquanto houver taxa de letalidade, por menor que seja, haverá vidas perdidas, e vidas não são números, são vidas.
Matéria da página 7 da edição OCP de hoje, fornece aos leitores um panorama de Santa Catarina e, sobretudo, as estratégias e ações implementadas por nosso município, as quais têm garantido essa baixa taxa de letalidade.
Por isso, não poupamos em evidenciar a criação, e incansável atuação, do Comitê Extraordinário de Combate à Covid-19, composto pela Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, CDL, Acijs, Apevi, Ministério Público, Polícias Civil e Militar e Associação Médica, cuja eficiente e eficaz gestão, vêm regendo um aparato de estrutura e recursos no enfrentamento e combate a essa pandemia.
Ressalta-se que os resultados podem ser muito melhores, se houver colaboração, senso de coletividade e cidadania, por parte da população. Cada cidadão precisa ser um combatente da Covid-19, cuidando de si e dos outros. Esta é a condição para que a vida, o trabalho e os negócios possam seguir fluindo.
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