Por Nelson Luiz Pereira _ conselheiro editorial do OCP
Graças ao competente trabalho de gestão liderado pelo Comitê Extraordinário de Combate à Covid-19, de Jaraguá do Sul, a classificação de risco do município tem sido decrescente.
Agora, espaços como parques, playgrounds, Ginásio Arthur Müller, Arena Jaraguá, Morro Boa Vista, estão abertos ao uso público.
Por outro lado, isso não significa que os cuidados possam ser arrefecidos. Pelo contrário. Na medida que a flexibilização avança, os cuidados devem ser redobrados. Se antes havia mais isolamento, agora haverá mais circulação.
Este é o grande desafio, difícil de ser incorporado pela população. Por isso, o risco, agora, está mais relacionado a um errôneo julgamento psicológico de que, se há flexibilização, é porque o vírus está se extinguindo.
Essa equivocada atitude, potencializa o risco de contágio, podendo alimentar uma segunda onda, o que não está descartada. Há que se ressaltar que o vírus continua circulando no meio social, e só será erradicado com a vacinação em massa, prevista para início de 2021, se o clima geopolítico assim permitir.
Até lá, cada cidadão, imbuído de senso de cidadania, deve continuar sendo um combatente da Covid-19, cuidando de si e dos outros. Relaxar agora, é estender, ou alongar, o alcance ao ‘novo normal’ que tanto se espera.
A plena continuidade da vida terá que ser com segurança. Circulação sim, mas, aglomeração não. Além disso, não se pode ignorar a máscara e a higienização frequente das mãos e objetos. Estas práticas precisam ser incorporadas no hábito cotidiano, pois elas vieram para ficar e permitir que a vida, o trabalho e os negócios possam fluir sustentavelmente.
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