A turbulência sistêmica provocada pela pandemia do coronavírus tem imposto à humanidade ‘provas de fogo’, dentre elas, a habilidade e competência das lideranças.
Não há como negar que estamos em meio a duas forças destrutivas sem precedentes: i) a pandemia que destroça o sistema de saúde e ceifa vidas; e ii) a economia, que fragilizada, aniquila qualquer sociedade. As lideranças precisam considerar que estamos ‘entre a cruz e a espada’. Saúde e Economia são interdependentes.
Não se escolhe uma em detrimento de outra. Logo, não se resolverá esse dilema intensificando-se a já exacerbada polarização. A ordem é de serenidade, inteligência, união de forças e adoção das melhores práticas.
Particularmente, nosso estado de Santa Catarina é um ponto positivo fora da curva, porque vem adotando medidas corajosas, impactantes, pragmáticas e assertivas, que tem feito, até aqui, toda a diferença. Isso nos abre horizontes para iniciarmos, muito em breve, flexibilizações setoriais controladas, e voltarmos à tão esperada normalidade.
Que possamos aprender com o Japão, onde o pragmatismo e unidade social tem sido os fatores essenciais de imunização daquele país. A politização do coronavírus, como vem ocorrendo no Brasil, divide forças, debilita e desorienta as ações. Medir egos políticos deixando aflorar o discurso do ódio, só nos desvia do foco e retarda nossa batalha.
Com serenidade e bom senso, cumpriremos essa quarentena determinada pelo estado, esperançosos de retomarmos a caminhada para uma sociedade mais forte e sábia.
Autor Nelson Pereira
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