Por Nelson Luiz Pereira – conselheiro editorial do OCP
Nos encontramos em meio a uma guerra, sem que ainda tenhamos armas eficientemente capazes de exterminar o inimigo. Por ora a melhor estratégia é a defesa. Nesta guerra não podemos combater em pelotões, mas individualmente, cada um em sua própria trincheira.
Esta é uma guerra em que, paradoxalmente, a força coletiva derivará da disciplina e cuidado individual. Portanto, só perderemos se lutarmos contra nós mesmos. Estudos científicos nos dão conta de que o índice de confirmações é reflexo de 14 dias passados.
Ou seja, as ações de hoje, refletirão daqui a 14 dias. Os números de Jaraguá do Sul fazem soar um alerta: a abertura do comércio está refletindo aumento das confirmações de casos da Covid-19. Salienta-se que a flexibilização das atividades econômicas é necessária, porém, os cuidados como, uso de máscaras, higiene e distanciamento, devem ser redobrados.
É plenamente visível que esses cuidados têm sido relaxados, senão, ignorados. O momento continua sendo de prevenção e atitudes positivas. Culturalmente, diante de uma contingência, tendemos a esperar o que acontece para então reagir.
O senso de proatividade, tão importante agora, nos diz que não é, necessariamente, a letalidade do vírus que está em discussão, mas sua incidência e poder de contaminação, o que demanda estrutura de tratamento por conta do sistema de saúde.
Por isso, cabe destacar algumas atitudes negativas que poderiam nos derrotar: desinformação; descumprimento de orientações oficiais; compartilhamento de fake news; aproveitamento da situação em benefício próprio. Atenção: o momento clama por responsabilidade, solidariedade e cidadania.
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