Estamos em uma semana de mobilização mundial em prol do Meio Ambiente, tendo a ONU (Organização das Nações Unidas) adotado 05 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente, propagado a mobilização socioambiental nas nações que dela participam diversas ações e informações. Este ano, a ideia é o debate sobre a poluição nos oceanos, especialmente a plástica.
Mas não é só de plástico que vive o homem.
Em todo o planeta são muitos os impactos causados pela ação humana, sendo seus efeitos por vezes devastadores – veja-se a poluição atmosférica na China, a caça às baleias do Japão, o desmatamento da floresta amazônica, dentre outros. Os brados por melhorias são louváveis, mas não podemos esquecer o quanto temos avançado na defesa e proteção ambiental e nesse tema é essencial se falar da classe empresária.
Cientes de sua responsabilidade para com a comunidade onde está inserida, o empresário tem uma preocupação cada vez maior com os impactos que causa e busca melhorias em todas as fases de seu processo produtivo. Redução de consumo, diminuição dos resíduos, reaproveitamento e reciclagem. São estes alguns dos novos conceitos com os quais a empresa lida diariamente.
Como exemplo das novidades nessa área podemos citar o SEBRAE, que em parceria com a ONU lançou esta semana uma nova estratégia empresarial chamada de “Ecoinovação nos pequenos negócios”, cujo objetivo é a incorporação da sustentabilidade ambiental em todos os passos do negócio, desde o fornecedor até o consumidor.
Se observarmos nossa localidade, veremos que os investimentos, em especial na região norte catarinense, são altíssimos e tem surtido efeitos visíveis. Maior proteção das APPs, licenciamentos ambientais com participação ativa das empresas, gestão ambiental eficiente, colaboração dos órgãos públicos envolvidos, desenvolvimento do turismo ambiental e do cicloturismo, etc. Fatores que otimizam o desenvolvimento e geram riquezas, em especial a valorização da consciência ambiental.
Em uma época de preocupação generalizada, é necessário ter em mente que qualquer empresa pode melhorar.
Um excelente ponto de partida é a realização de um diagnóstico da situação do negócio e o desenvolvimento de uma gestão ambiental responsável. Atos simples, como a separação de lixo para coleta seletiva, reaproveitamento de materiais e cuidados na utilização dos recursos naturais, podem fazer a diferença, inclusive revertendo em economia financeira e valorização da marca.
Além disso, todos estarão fazendo nossa parte – e o Meio Ambiente agradece!
Frederico Carlos Barni Hulbert, inscrito na OAB/SC nº 17.208 – Formado em Direito pela Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB, Pós-Graduação em Direito Civil pela Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB, atuante nas áreas de Direito Ambiental, Direito Civil e Direito Empresarial. Diagnóstico Ambiental e Soluções de Conflitos. Atuante na Mattos, Mayer, Dalcanale & Advogados Associados.