“Qual a importância da reestruturação financeira nas empresas?”

Por: Informações jurídicas

26/11/2018 - 06:11

Entre os principais objetivos das empresas está a constante busca pela lucratividade e estabilidade financeira, sendo que para a prosperidade de suas atividades é necessário que haja uma entrada de capital maior que de saída, acarretando assim o lucro necessário para pagamento dos seus colaboradores, fornecedores, impostos, sobrevivência dos sócios e para a realização de novos investimentos.

Em recente divulgação realizada pelo IBGE, levantou-se que no período de 2013 a 2016 o Brasil registrou o encerramento de mais de 341,6 mil empresas, ocasionando a perda de 3,7 milhões de vagas de trabalho no mercado.

Por estes motivos que, em momentos de crise, é recomendado uma reestruturação financeira da empresa, com objetivo de rever seu plano de negócio, através de diagnósticos que apontem em números quais setores podem ser melhorados para maximizar os seus ganhos e alcançar o equilíbrio financeiro.

Entre os problemas encontrados nas empresas em crises, pode-se citar a falta de estratégia e acompanhamento de seus concorrentes no mercado, ausência de controle de fluxo de caixa efetivo, equipe desmotivada, permanência por longos períodos sem inovações, entre outras causas.

Em determinados casos, faz-se necessário o acompanhamento com profissionais capacitados para auxiliar a empresa nas tomadas de decisões, objetivando socorrer o empreendedor e sua equipe a estabelecer um plano de reestruturação adequado para a sua atividade.

Diante disto, se mostra indispensável contar com assessorias capacitadas para ajudar a empresa a identificar o desequilíbrio financeiro, através da adequação dos custos, da análise do ativo e passivo, revisão de contratos bancários, levantamento da necessidade de reorganização dos processos internos, acompanhamento mensal e detalhado do DRE, captação de novos recursos para investimento, entre outras diversas possibilidades.

O tempo é de otimismo, diversas são as propostas de reformas pelo governo eleito que direcionam a um mercado mais prospero e independente, estar bem assessorado e com um planejamento estratégico atual e bem elaborado pode ser a diferença para aproveitar este novo momento.

Autor: Augusto Martiniano Cardozo Neto, OAB/SC 36.993, Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Santa Catarina, LLM em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, atuante nas áreas de Direito Civil, Direito Empresarial e Direito do Consumidor.