Quando falamos em endividamento, o primeiro pensamento é negativo, de que o negócio vai mal, tendo o seu proprietário que recorrer a empréstimos junto às instituições financeiras, que muitas vezes cobram juros exorbitantes, levando a empresa a uma espiral decadente. Porém, essa regra não é absoluta. Gerir o passivo tem sido a solução para que as empresas consigam se reerguer e voltar a gerar valor.
É importante ter em mente que a dívida deve estar alinhada com a estratégia de crescimento e não somente, ser contraída com o objetivo de refinanciar perdas passadas.
Buscar recursos a longo prazo, ou, renegociar dívidas com parcelamento de pagamento de acordo com a projeção de fluxo de caixa, por exemplo, podem ser chaves compatíveis com a situação da empresa, e ajudar a alavancar o seu negócio.
Fazer um estudo aprofundado da empresa através de uma assessoria especializada, analisando os dados, números e histórico, permitirão tomar decisões estratégicas mais assertivas com o propósito de minimizar os danos e evitar prejuízos iminentes.
Realizar um planejamento financeiro, reduzir custos, buscar meios de cobrar e receber crédito de inadimplentes, são apenas algumas atitudes a serem adotadas para quem quer retomar a prosperidade do empreendimento.
Entretanto, é necessário analisar situações de endividamento bancário, tributário, como estão as relações comerciais e contratuais que a empresa possui, entre outros, sob pena de todos os esforços não serem suficientes para reerguer o negócio podendo inclusive ocasionar perdas irreparáveis.
- Artigo elaborado pelo Dr. Célio Dalcanale, advogado especialista em Direito Processual Civil, Direito Empresarial e Direito Tributário e sócio da Mattos, Mayer, Dalcanale & Advogados Associados. Expert no planejamento sucessório, tributário e patrimonial de bens de sócios e diretores de empresas.
