“Estado menor para caber na receita”

Por: Pelo Estado

04/12/2018 - 09:12 - Atualizada em: 04/12/2018 - 09:53

Cercada de grande expectativa por parte da imprensa, foi rápida a coletiva do governador eleito, Carlos Moisés, anunciada para a tarde dessa segunda-feira (3) para o anúncio da nova estrutura do governo do Estado e de nomes de secretários setoriais.

Pelo menos no que diz respeito à participação do próprio Moisés, que se limitou a fazer uma breve apresentação e a posar para fotos. Seguindo o estilo de quando foi confirmado governador eleito, deu o recado em pouco mais de 10 minutos e saiu, deixando para trás uma imprensa ávida por informações.

Antes, autorizou o coordenador da equipe de transição, professor Luiz Felipe Ferreira, e outros membros do grupo, a darem as explicações solicitadas pelos jornalistas. Conforme Ferreira, depois de 20 dias de trabalho mais intenso e de perto de 280 reuniões com dirigentes e
técnicos das secretarias, e com a pressão para reduzir o custo do Estado sobre a receita, chegou-se ao consenso de que o número ideal é de dez secretarias.

Pelo organograma apresentado, ficarão ligadas ao gabinete do governador as ações de Governança e Integridade, e a Secretaria Executiva da Casa Civil. Esta, por sua vez, englobará as secretarias executivas da Casa Militar e da Comunicação. Logo abaixo desse primeiro bloco vêm a Procuradoria Geral e a Controladoria Geral do Estado, a partir da qual haverá três formas de controle social: Ouvidoria Geral, Integridade e Transparência, e Auditoria Geral.

Só então chega o espaço das secretarias setoriais: Fazenda, Administração (que absorveu a antiga Secretaria de Planejamento), Desenvolvimento Econômico Sustentável (que absorveu Turismo e Emprego), Administração Penitenciária, Educação, Agricultura e Pesca, Saúde, Segurança Pública (cuja direção será feita em rodízio pelos comandantes da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares, do delegado-geral da Polícia Civil e do diretor-geral do Instituto Geral de Perícias/IGP, organizados em uma espécie de Conselho), Infraestrutura e Mobilidade, e Desenvolvimento Social (que vai incorporar Cultura, Esporte e Assistência Social). Toda a nova estrutura, segundo Moisés, é para “evitar desvios e sobreposições”.

Começam as definições

Os quatro primeiros futuros secretários de Estado do governo Moisés/Daniela foram  presentados ontem. Da esquerda para a direita estão o pedagogo Leandro Lima, que permanece respondendo pela Administração Prisional e Socioeducativa; para a Saúde, o médico e bombeiro Helton de Souza Zeferino; Moisés ao centro; o administrador e contabilista Paulo Eli, que continuará no comando da Fazenda; e o especialista em Administração de Segurança Pública, Jorge Eduardo Tasca. O coordenador do grupo de transição, Luiz Felipe Ferreira, explicou que todos os nomes foram escolhidos “de fora das caixinhas”, ou seja, pela contribuição técnica que de fato podem dar ao Estado e não por determinações político-partidárias.

“A Empresa tem ajudado muitas instituições filantrópicas que prestam assistência social trazendo benefícios às pessoas mais carentes do nosso Estado. É uma iniciativa que a presidência e a diretoria da Celesc realizam todos os anos com grande satisfação, conscientes de que uma empresa pública precisa desempenhar um trabalho social de qualidade.”

Governador Eduardo Pinho Moreira, ontem, durante lançamento de novas edições dos projetos de Eficiência Energética e de chamada pública da Celesc.  Ausência Política é política. Partido é partido. Governo é governo. Este é o recado que o PSL tem dado, separando os canais e mantendo a boa distância entre as atividades. Lucas Esmeraldino, presidente do PSL-SC, por exemplo, não participou do primeiro grande momento público de Carlos Moisés depois da eleição, algo que seria natural. Ele continua focado na construção e no fortalecimento do partido.

Não é onda Em passagem pelo Sul, reforçou a defesa das bandeiras da sigla e a necessidade de formação das executivas municipais. O foco, obviamente, está nas eleições municipais de 2020. Esmeraldino tem repetido incessantemente que o PSL não é uma onda, a exemplo do PR de Collor. “Veio para continuar fazendo história na política catarinense”, garante.

Educação Hoje, os 21 secretários Municipais de Educação que fazem parte do Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) do Sul do Brasil se reúnem para último encontro do ano. Serão apresentados os resultados dos programas do ADE, que atendeu mais de 3,3 mil
estudantes das redes municipais de Educação. Entre os destaques, o Programa Gestores Escolares em Movimento, lançado em setembro como espaço de interação e formação dos gestores escolares municipais. O Brasil possui atualmente 12 ADEs ativos, com 240 municípios.