“Energia ao gosto popular”

Por: Pelo Estado

16/07/2018 - 09:07 - Atualizada em: 16/07/2018 - 09:28

Os clientes que instalaram sistemas de mini ou microgeração de energia em sua propriedade estão satisfeitos com a decisão. Segundo uma pesquisa realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em uma escala que vai até cinco, o grau de satisfação dos clientes é de 4,38.

A possibilidade de retorno financeiro (3,58) seguida pela preocupação com o meio ambiente (3,20) e satisfação de gerar energia (3,08) são os principais motivos que os levaram a realizar o investimento. Os consumidores anotaram também como motivos a possível valorização do imóvel (2,58) e, ainda, o fato do seu investimento ser um estímulo para a criação de empregos (2,55).

O tipo predominante de geração instalada, dentre os participantes da pesquisa,  é a solar fotovoltaica (98,88%), seguida por biomassa (0,56%), hidráulica (0,40%) e eólica (0,16%). E a maior parte das instalações está nas residências (79,79%), seguido por comércio (10,75%), fazenda ou sítio (4,49%), e indústria (2,41%).

Em relação ao impacto da geração em sua conta, metade diz que teve mais de 75% de redução na fatura de energia elétrica. “A geração distribuída tem, cada vez mais, despertado atenção de consumidores por ser uma alternativa para fugir dos constantes aumentos no preço da energia”, explica Rodrigo Kimura, diretor de Operações da Engie Geração Solar Distribuída.

“Ao adquirir um sistema fotovoltaico, é como se o consumidor fizesse um estoque de determinada quantidade de energia que será fornecida constantemente por 25 anos,  prazo de garantia das placas. Assim, vai sempre dispor daquela quantidade pelo preço do investimento e não fica sujeito às variações”, conclui.

No embalo!

De acordo com informações obtidas no site da Aneel, Santa Catarina já alcançou as 3 mil usinas de geração distribuída, incluindo todas as fontes. Está em quarto lugar entre os estados que mais investem nesta solução e atrás apenas de Minas Gerais (6.595), São Paulo (6.235) e Rio Grande do Sul (3.973). No total, o país já soma 32.587 pontos desse tipo de geração de energia elétrica.

Um número importante, ainda mais se considerarmos que janeiro deste ano eram apenas 20 mil unidades no país. E, um ano antes, em janeiro de 2017, eram apenas 7,7 mil. Ou seja, em um ano e meio o número de sistemas fotovoltaicos aumentou mais de 420% no país. E Santa Catarina vai no embalo!

Frase

“São mais de 54% de mulheres em um ambiente não só masculino, mas machista. É um número significativo, ainda mais se compararmos com o país e o mundo, cujo índice médio fica em  32%. É um número surpreendente? Sim. Mas não nos exime do preconceito de gênero que ainda existe na área. Tanto que, infelizmente, elas não são maioria nos setores de desenvolvimento. Torço para que haja maior equilíbrio e em pouco tempo.”

Presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), falando sobre a participação feminina no setor. Ele é o entrevistado da próxima semana da Pelo Estado Entrevista

Mutirão

Através dos mutirões de cirurgias de catarata, parte do Projeto Ver, foram realizados, até agora, aproximadamente 10,7 mil procedimentos em todas as regioes do estado – Oeste: 2.516 mil; Planalto Norte/Nordeste: 2.531; região de Itajaí: 1.420; Meio-Oeste e Serra: 901; Grande Florianópolis: 485; Sul: 1.145; e Extremo-Oeste: 1.800. O mutirão está sendo realizado com recursos do governo federal, no montante de R$ 8 milhões, com reforço de recursos próprios do Estado para aumentar o número de procedimentos.

Depois da polêmica,

a Secretaria de Estado da Educação divulgou comunicado sobre a abertura de 970 vagas nos Cedups para o segundo semestre de 2018. As aulas começam no dia 30. Veja onde fazer a matrícula em goo.gl/pdQKMa

Seguro

Nos dias 19 e 20 acontece, em Florianópolis, o Congresso Sul Brasileiro de Corretores de Seguros (BraseSul), com profissionais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A região é a segunda do país com a maior concentração de profissionais da área.

Palestrantes nacionais e internacionais vão falar dos avanços tecnológicos e das novas possibilidades de atuação no setor. A seguradora francesa Essor, por exemplo, há seis anos no Brasil, está investindo no Seguro Penhor Rural–Equipamentos, atenta ao grande mercado agrícola do Sul brasileiro.