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Andréa Leonora | Segurança – em Brasília e em SC

Por: Pelo Estado

02/03/2018 - 13:03 - Atualizada em: 02/03/2018 - 13:31

A Segurança Pública, insistentemente apontada pelo governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, como uma das prioridades de seu curto mandato (SC), foi o motivo do encontro de ontem do presidente Michel Temer com governadores. Ele detalhou o Programa Nacional de Segurança que, através do BNDES, vai disponibilizar R$ 4 bilhões aos estados para ações na área. O recurso tem condições especiais para pagamento – dois anos de carência e oito anos para pagamento – e Moreira já disse que o Estado deve buscar o financiamento. Ele participou do encontro em Brasília, mas não deixou de monitorar o passo a passo da Operação Ferrolho, inédita das forças de segurança em Santa Catarina e sob o comando da PM-SC. Cerca de 250 barreiras foram instaladas em aeroportos, rodoviárias e limites estaduais, com o apoio, neste caso, das forças de segurança do Paraná e do Rio Grande do Sul. Os agentes revistaram 15 mil veículos e 30 mil pessoas, resultando na apreensão de armas e drogas e na prisão de uma pessoa. O objetivo, no entanto, não era apreender materiais ou deter pessoas, mas coletar informações que vão abastecer os serviços de inteligência das polícias do Sul do país. Mais que isso, mostrar para as organizações criminosas que atuam na região a capacidade de reação dos estados, especialmente se somarem forças.

Troca-troca

Está chegando a hora do troca-troca de partidos. Na próxima quarta-feira (7), será aberta a chamada janela partidária, quando os parlamentares podem mudar de partido sem perder o mandato. Uma oportunidade para a busca de um melhor alinhamento ideológico ou de interesses. O prazo para a mudança de partido acaba em 7 de abril e a expectativa é que a movimentação seja grande. Dados da Câmara dos Deputados mostram que, em 2016, 90 deputados federais pularam a janela para novos partidos. Na ocasião, PT, PMDB e PSDB perderam cadeiras, enquanto PP, PR e DEM, por exemplo, saíram ganhando. Já na Assembleia Legislativa, também em 2016, quatro deputados aproveitaram para buscar espaços em novos ninhos, ou seja, 10% dos parlamentares.

“É uma missão que recebo com muita humildade. Vou buscar diálogo com os deputados, independentemente do partido. Estamos próximos das eleições e os interesses políticos muitas vezes acabam se sobrepondo aos interesses do Estado, mas vamos criar condições para o diálogo.”
Deputado Valdir Cobalchini, confirmado como novo líder do governo na Assembleia

Mexeu com uma, mexeu com todas. Seguindo esta linha, a Bancada Feminina da Assembleia Legislativa, composta pelas deputadas petistas Ana Paula Lima  e Luciane Carminatti, e pela emedebista Dirce Heiderscheidt, protocolou representação contra o deputado Roberto Salum (PRB-SC) na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. Pedem uma “punição exemplar ao deputado, com o intuito educativo e inibitório”. Na semana passada, ele encerrou um debate com Ana Paula afirmando que não discutia com mulher. O assunto repercutiu na Casa, nos movimentos sociais ligados às mulheres e na imprensa. E, ao que parece, vai continuar repercutindo.

Aproveitou Moreira teve uma reunião reservada com Temer antes. Falou de Segurança, pediu recursos para o Centro de Eventos de Balneário Camboriú e aproveitou para deixar pré-agendada uma nova reunião com o presidente, o que deve ocorrer em 15 dias. É o tempo que o governador vai ter para prepar a lista de demandas de Santa Catarina.

Falando nisso… Pessoas ligadas à Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte, à Santur e à Secretaria de Estado da Educação afirmam que os titulares, respectivamente, Leonel Pavan, Valdir Walendowsky e Eduardo Deschamps, ainda não foram chamados pelo governador para uma conversa sobre a remodelaçção das três estruturas. O plano de Moreira é deixar a Santur sob sua supervisão direta, e colocar Cultura e Esporte como áreas de responsabilidade da Secretaria de Educação.

R$ 416 bilhões A cifra é a soma do que os brasileiros pagaram nos dois primeiros meses em taxas e impostos, de acordo com o Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo. A cifra exata ao último segundo de fevereiro foi R$ 416.632.825.162,46, valor suficiente para a compra de quase 956 milhões de cestas básicas.

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