Quem procura a paz interior e vive neste mundo caótico; frenético e repleto de crises existenciais, muitas vezes, motivadas pelas “aparências”, já deve ter pensado sobre como equilibrar o mundo material e espiritual, e refletido a respeito de diversas questões…
Cada dia tenho chegado mais à conclusão de que os processos são essenciais e necessários. Temos de vivê-los, aceitá-los e acolhê-los em nosso cotidiano. Assim funciona com e na natureza: nascer-viver-morrer; a metamorfose da borboleta, as estações do ano, a semeadura até o brotar do fruto/flores etc. Como fico fascinada observando isso!
Os pequenos passos, a caminhada, a subida até a montanha é que nos tornam quem somos e nos fortalecem… Parece que a atual busca humana vislumbra “resultados”, concordam? Há uma afobação por sucesso imediato e resultado instantâneo…
Contudo, tenho me permitido sentir, agir e perceber o “hoje” e o “processo”, agradecendo e observando cada degrau vivido, porque essas são as motivações que me embalarão para as inúmeras possíveis chegadas…
Tornar o mundo um lugar mais acolhedor, fraterno e humano exige de todos nós constância em pequenos gestos diários que farão a GRANDE diferença: ajudar os mais necessitados, doar, poupar água, jogar o lixo na lixeira, reciclar o lixo, preservar a natureza, ouvir o outro, estar presente, entre tantas outras ações solidárias e responsáveis! Isso exige autorresponsabilidade, autorrespeito, amor próprio e a outrem.
Nessa linha, finalizo com as palavras de Platão – que foi discípulo de Sócrates e um dos mais importantes filósofos da Grécia Antiga: “tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo”.
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