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Canil do 14º BPM recebe kits para treinamento do faro dos cães

Foto: 14º BPM/Divulgação

Por: Claudio Costa

13/01/2023 - 07:01 - Atualizada em: 13/01/2023 - 08:03

O Canil do 14º BPM (Batalhão de Polícia Militar) recebeu kits para treinamento do faro dos cães da unidade. São matrizes de diversos tipos de substâncias entorpecentes. Essas essências servirão para que os cães reconheçam drogas como MDMA, ecstasy, LSD e pasta base de cocaína.

Os kits da marca ScentLogix foram importados dos Estados Unidos. O investimento para a compra dos sachês foi de R$ 20 mil e os recursos foram disponibilizados pela Associação Amigos da Segurança Pública de Jaraguá do Sul e Região.

“A Associação Amigos da Segurança Pública de Jaraguá do Sul e Região fez um trabalho excepcional abastecendo as forças públicas em várias demandas. Ficamos muito felizes em poder contar com pessoas tão bem intencionadas, que se unirão com a intenção única e exclusiva de nos ajudar, ressalta

O comandante do 14º Batalhão, tenente-coronel João Carlos Benassi Kuze, destaca que a compra dessas essências já estava dentro do planejamento da unidade há muito tempo. Segundo o oficial, o produto depura o trabalho de faro do cão.

Foto: 14º BPM/Divulgação

“Quando o cachorro está discriminando a essência, ele eventualmente, por ter um olfato muito apurado, começa a reconhecer outras coisas que podem compor a mistura de um determinado entorpecente. Quando a gente trabalha com essa essência, o que acontece é que, independente da mistura, da forma como essa droga está acondicionada ou ocultada, o cão consegue discriminar exatamente o que nos interessa. Nós conseguimos qualificar muito mais os nossos cães farejadores de entorpecentes para ações mais eficazes. São quatro essências para as drogas que nós mais encontramos na nossa região”, frisa.

Os cães do 14º BPM reconhecem basicamente crack, cocaína e maconha. Kuze ressalta que a novidade é a essência de drogas sintéticas, que agora também poderão ser farejadas com mais facilidade pelos cachorros através do treinamento com os kits adquiridos.

“MDMA, LSD e ecstasy, vulgarmente chamados de bala e ácido, estarão agora dentro da nossa capacidade de atuação. Não que já não estava, mas a atuação do cão era limitada. Agora, vamos trabalhar em cima da essência em si, do odor específico daquele componente, conseguindo ter ações mais eficazes”, finaliza.

 

 

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.