É possível precificar o voto? Não estamos falando de ‘compra de voto’, mas no simples cálculo entre o dinheiro gasto na campanha eleitoral com o número de votos obtidos.
Pensando nisso, o blogueiro Arthur Lessa fez o cálculo e divulgou no portal 4oito.
O blogueiro trabalha com o conceito de Custo de Aquisição de Cliente (CAC) – o valor investido em marketing para cada “cliente”, ou neste caso, voto, obtido.
Por esta métrica, o primeiro colocado na corrida para o governo do Estado, Jorginho Mello (PL) investiu R$ 4,36 por voto (R$ 6.870.976,32 para 1.575.912 votos), enquanto seu concorrente no segundo turno, Décio Lima (PT) investiu R$ 2,56 por voto (R$ 1.819.799,04 para 710.859 votos)
Já na corrida presidencial, o presidente Jair Bolsonaro (PL) investiu R$ 0,30 em cada voto obtido, contra R$ 1,06 por voto investidos pelo ex-presidente Lula (PT).
A campanha mais ineficiente no estado foi a de Ralf Zimmer, do PROS: ele investiu R$ 156,74 em cada um dos seus 3.828 votos. A campanha do candidato custou R$ 600.000,72
Veja a tabela:
Fonte: Arthur Lessa/4oito