O produto artesanal no comércio formal

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Por: Elissandro Sutil

24/08/2015 - 16:08

A produção de queijos, salames artesanais, nata, biscoitos, defumados fazem parte da tradição local. Tais produtos são bastante apreciados, mas enfrentam barreiras na comercialização em decorrência das rigorosas exigências dos órgãos de controle, como a Vigilância Sanitária. Nos últimos anos foram desenvolvidos estudos para garantir a inspeção e fiscalização desses produtos, de modo que possam ser produzidos e oferecidos nos mercados da região com a devida autorização.

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Com o selo de inspeção, os produtores podem vender sem riscos de ter a produção inviabilizada pela fiscalização (que cumpre um dever importante de proteção da saúde pública) e ao mesmo tempo, atendem a uma demanda de consumo que busca por alimentos com características locais. Tempero, ingredientes, modo de fazer, todos são fatores que contribuem para diferenciar produtos artesanais dos produzidos em escala industrial.

Da mesma forma, a cervejaria artesanal experimentou um grande crescimento nos últimos anos em toda a região. Com a adequação à inspeção municipal, essas microcervejarias poderão levar seus produtos para outros mercados da região. Essa medida favorecerá, inclusive, a oferta de tipos diferenciados.

Tilápias

Outro mercado que ganhou força nos últimos anos, com a popularização dos pesque-pagues, é o mercado da tilápia, peixe saboroso e de fácil criação, que conta com diversos estabelecimentos voltados para seu consumo em Guaramirim.

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Nesses locais, os clientes encontram os peixes servidos de diversos modos: assados, fritos, em caldos, etc. Nos finais de semana, recebem um grande fluxo de visitantes, do próprio município ou cidades vizinhas.

Como muitos, o setor também foi afetado pela pandemia, mas o movimento voltou a normalizar com o fim das restrições.

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP