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Pelo Estado entrevista Carlos Moisés: “O único caminho possível é seguir mudando”

Por: Pelo Estado

24/08/2022 - 16:08 - Atualizada em: 25/08/2022 - 09:32

Carlos Moisés da Silva, 55 anos, é natural de Florianópolis e morou por 30 anos em Tubarão, onde exerceu a maior parte da carreira de oficial do Corpo de Bombeiros Militar. Também é advogado, mestre em Direito Constitucional e professor universitário. Em 2018, tornou-se o governador mais votado da história de Santa Catarina, eleito com 2.644.179 votos no segundo turno. É casado com a professora Késia Martins da Silva, com quem tem duas filhas: Raíssa e Sarah. Também é tutor da Sofia, a cadelinha adotada pela família, que faz companhia nas horas de lazer e até pode ser vista em algumas agendas de trabalho vez ou outra.

No governo do Estado, enfrentou a pandemia e duas tentativas de impeachment. Foi absolvido nos dois processos e Santa Catarina, apesar das perdas, teve o menor índice de letalidade da Covid-19 e a menor taxa de desemprego do Brasil.

“O cidadão catarinense já conhece o meu estilo de gestão. Não sou de fazer promessas vazias, como é comum em campanhas eleitorais”, Carlos Moisés da Silva.

Confira a entrevista:

Como vai ajudar a diminuir o custo das famílias catarinenses?

O poder de compra das famílias depende de dois fatores: renda e custo de vida. No que diz respeito à renda, nós fizemos a primeira gestão sensível aos catarinenses mais necessitados na história de Santa Catarina. No médio e longo prazo, investir em educação, segurança e infraestrutura é crucial para termos mais competitividade e melhores empregos. Temos bons exemplos nesses sentidos, como o bolsa estudante de R$ 568 por mês aos alunos de baixa renda, os maiores investimentos da história em segurança pública e na infraestrutura. No que se refere à redução do custo de vida, fizemos a primeira redução da alíquota dos impostos sobre combustíveis já realizada por um governo estadual, o que permitiu amenizar nas bombas os aumentos sucessivos determinados pela Petrobras e atuamos politicamente para evitar o aumento de impostos do leite. A receita, portanto, é esta: criar condições para o aumento da renda e impedir qualquer aumento de imposto.

Como classifica o atual momento brasileiro, quais os maiores desafios?

O Brasil tem grandes desafios pela frente. Precisamos de serenidade e união para enfrentá-los. Cada vez menos haverá espaço para polarizações exacerbadas, discussões rasas e populismo de lado algum. O país também precisa colocar em prática o lema ‘mais Brasil, menos Brasília’, assim como fizemos em Santa Catarina, dando protagonismo aos municípios. Se quisermos um Brasil melhor, os interesses da sociedade terão que estar acima de quaisquer projetos de poder.

Como percebe a situação global, com recessão mundial e crise climática? Qual agenda faz sentido numa situação dessas?

Sempre monitoramos a situação econômica global, porque Santa Catarina não é uma ilha. Mas em hipótese alguma nos permitimos paralisar. Seja em tempos de crise ou de crescimento econômico, o melhor que podemos fazer é trabalhar, gerar valor, melhorar a infraestrutura continuamente, cuidar da educação, da saúde, da segurança e do meio ambiente. Nada disso muda. Essa é a mentalidade da maioria dos catarinenses. Por isso que, hoje, Santa Catarina tem o menor desemprego do Brasil, é o melhor lugar para os jovens no mercado de trabalho e apresenta perspectivas muito boas para o futuro.

Qual será sua prioridade e estilo de gestão se eleito?

O cidadão catarinense já conhece o meu estilo de gestão. Não sou de fazer promessas vazias, como é comum em campanhas eleitorais. Minha atuação é com trabalho, entregas, avaliação constante de resultados e melhoria contínua de tudo o que fazemos.

Como ou com quem vai compor sua equipe de governo?

Os critérios continuam os mesmos. Todos os que estão conosco podem sugerir nomes, mas não abrimos mão da qualificação técnica para exercer os cargos. Assim como já ocorre atualmente, quem ocupa cargo de gestão tem a obrigação de atingir metas e está submetido a um modelo de avaliação por indicadores.

O que espera das eleições 2022?

Espero que a campanha seja propositiva e que ninguém tente enganar os catarinenses com notícias falsas. Mas, independentemente de tudo isso, tenho certeza que o eleitor tomará a melhor decisão, que é a sequência de uma mudança profunda que iniciamos em 2019. É uma transformação que já garante muitos resultados, mas os mais significativos virão no médio e longo prazo. O único caminho possível é seguir mudando.

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Produção e redação: ADI/SC jornalista Adriana Baldissarelli (MTb 6153) com colaboração de Cláudia Carpes. Contato [email protected]

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