Nesta quarta-feira (25), a Polícia Civil prendeu em flagrante um homem por cárcere privado, estupro, lesão corporal e constrangimento ilegal, em Garuva, no Norte catarinense.
Conforme a investigação, na terça-feira (24), após receber ameaças, a vítima teria sido obrigada a entrar no veículo do suspeito e seguir até Garuva.
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O homem ainda forçou a mulher a pedir demissão da empresa em que trabalha, afirmando que estaria se mudando da capital paranaense.
Ao chegar em Garuva, o homem teria levado a vítima até um terreno baldio e cometido o estupro. Ao tentar resistir, a mulher foi agredida com socos.
O suspeito ainda levou a mulher até sua residência, onde teria cometido novo estupro e a mantido em cárcere privado, sem os seus pertences, como celular, documentos, dinheiro e bolsa.
A Polícia Civil do Paraná foi comunicada do suposto cárcere privado pela gerente da empresa em que a vítima trabalha.
Ao saber que as autoridades estariam atrás da vítima, o agressor resolveu deixá-la na Delegacia de Polícia de Garuva, para que ela negasse qualquer tipo de crime e afirmasse que estava na cidade por vontade própria.
No entanto, os policiais constataram que a mulher apresentava diversas lesões no rosto e dificuldades para caminhar.
Momentos depois, ela decidiu falar toda a verdade e afirmou que o agressor teria praticado diversos crimes, por conta de um suposto registro de abuso que sua filha teria sofrido por ele no Paraná.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de cárcere privado, estupro, lesão corporal e constrangimento ilegal. No relatório, o delegado Eduardo Defaveri representou pela prisão preventiva do suspeito.
Após permanecer em silêncio em seu interrogatório, o homem foi encaminhado ao presídio de Joinville.