Nesta quinta-feira (19), ocorreu a primeira edição da Feira Dona Francisca com os feirantes fazendo uso de sacolas de papel/papelão reutilizáveis. O material foi entregue pela Prefeitura de Joinville.
Mais de 350 sacolas foram distribuídas no evento, que ocorre todas as quintas-feiras na rua das Palmeiras, das 9h às 17h.
- Joinville oferece cursos gratuitos para produtores rurais
- Receba as notícias do OCP no seu WhatsApp: Grupo de Joinville
A feira oferece produtos comercializados por empreendedores que atuam em atividades de economia solidária na cidade, acompanhados pela incubadora pública Join.Cubo.
Por meio do Serviço de Incentivo às Organizações Produtivas (Siop) e do Centro Público de Atendimento aos Trabalhadores (Cepat), as sacolas foram arrecadadas com o setor do comércio de Joinville. A entrega para os feirantes foi na quarta-feira (18), no Cepat.
“A ideia é que, daqui para frente, eles possam continuar essa ação por conta própria. Podem arrecadar na sua vizinhança, com os familiares e com os próprios clientes. Trabalhamos essa consciência com eles”, explica Graziela Luisa de Lima Nardy, assistente social do Siop.
A feirante Julita Momm participou ativamente da ação. Ela reforça que a Feira Dona Francisca é balizada pelos conceitos da Economia Solidária, que leva em conta o meio ambiente.
“A questão da educação ambiental é muito importante. Com a reutilização de sacolas, passamos a todos a informação que esse é um novo modelo necessário para o mundo. É possível reutilizar materiais sem perder a qualidade”, ensina Julita, que há cinco anos adotou o uso de sacolas reutilizadas.
A feirante Maria Aparecida Rodrigues, que comercializa peças de brechó recuperadas, aplaudiu a ideia. “É fantástico, porque fazemos o reúso de sacolas que seriam jogadas no lixo. A clientela aceita bem e retorna essa sacola pra gente. Trazem até mais sacolas”, elogia Maria.
Leni Venson, que aos 86 anos é a veterana da feira, afirma que o reúso de sacolas não é apenas importante pela reciclagem. “Isso é excelente, mas tem também a questão da economia, porque não precisamos gastar comprando as embalagens”, afirma Leni.