Dez pessoas que estavam em um mercado na cidade de Buffalo, Nova York, foram mortas quando um atirador abriu fogo neste sábado (14), informou o jornal local The Buffalo News, citando a polícia. Outras três pessoas ficaram feridas.
Pelo menos cinco corpos sem vida foram encontrados no estacionamento e outros dentro da loja. Uma fonte policial disse ao jornal que o atirador tinha uma câmera e estava usando um colete à prova de balas e um capacete militar.
“Dez pessoas foram mortas por um atirador vestido com colete à prova de balas e armado com um rifle de alta potência, enquanto outras três ficaram feridas – duas delas gravemente”, disse o jornal, que cita um policial no local e outra fonte próxima às forças de segurança.
O Departamento de Polícia de Buffalo tuitou às 15h26 (16h26 no horário de Brasília) que os policiais estavam “no local do tiroteio em massa em Tops”, nome do mercado, e que o atirador estava sob custódia. “Várias pessoas foram atingidas pelos disparos”, acrescentou o tweet.
O atirador estava transmitindo ao vivo o ataque através do Twitch.
“É como entrar em um filme de terror, mas tudo é real. É como o Armageddon”, declarou uma fonte policial ao jornal.
O acusado de cometer o crime já era investigado pela polícia do estado de Nova York desde que estudava no ensino médio.
As autoridades policiais descreveram o ato como “extremismo violento com motivação racial”. “Investigamos o ocorrido como crime de ódio e um caso de violência extremista de motivação racial”, declarou Stephen Belongia, agente especial do escritório do FBI em Buffalo, perto da fronteira com o Canadá.
O agressor foi detido após o tiroteio e acusado de “morte com premeditação”.
O presidente Joe Biden denunciou o ataque como “terrorismo doméstico” e agradeceu o trabalho da polícia e dos serviços de emergência.
“Qualquer ato de terrorismo doméstico, incluindo um ato cometido em nome de uma repugnante ideologia de nacionalismo branco, é antitético a tudo o que defendemos nos Estados Unidos”, afirmou em um comunicado.