O mercado das moedas digitais atrai cada vez mais pessoas interessadas na volatilidade do segmento. E é justamente a alta valorização que tem feito a criptomoeda Waves chamar a atenção nos últimos meses. Desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o ativo chegou a subir cerca de 500% – um número robusto, que definitivamente colocou o token no radar dos investidores.
Apesar de a Waves não ter nenhuma relação direta com a guerra, uma coincidência não escapou aos olhos dos investidores. Isso porque a moeda foi criada na Rússia pelo físico ucraniano Sasha Ivanov, formado na Universidade Estatal de Moscou. Embora essa curiosidade tenha gerado interesse na moeda, não é o que tem sustentado o seu crescimento. Afinal, desde 2016, quando surgiu, a Waves vem tendo uma valorização consistente.
Com uma plataforma própria de blockchain, a Waves permite que o usuário crie tokens personalizados de maneira fácil e rápida. A febre da criação de tokens potencializada pela Ethereum foi significativamente aprimorada pela Waves, uma vez que, na sua plataforma, o processo é bastante simples. Não é necessário ser programador ou ter conhecimentos avançados na área para levar adiante o projeto.
Aliás, não à toa a Waves tem sido frequentemente chamada de Ethereum russa, em função de sua plataforma também permitir contratos inteligentes e aplicativos descentralizados. A sua interface é bastante intuitiva, o que torna a experiência do usuário mais fácil e agradável. Outro destaque é a rapidez com que as operações são realizadas – sem dúvidas um dos pontos altos para os investidores.
Como parte de uma estratégia para um crescimento global, a empresa anunciou a abertura de uma sede (Waves Labs) em Miami, nos Estados Unidos. Profissionais de sucesso no segmento das criptomoedas, como Coleman Maher, Alex Rubin e Jack Booth, foram contratados para liderar o projeto.
O investimento sério para a expansão da empresa e os serviços já oferecidos e aprovados pelo mercado colocam a Waves como um dos ativos mais promissores dos próximos anos. Como prova disso, o token atingiu seu recorde histórico – perto de US$ 64 – no fim de março. Nos últimos dias, entretanto, a crise da Neutrino ocasionou uma desvalorização da Waves, o que não muda nada em relação às bases sólidas em que a empresa vem se assentando.
Após surgir como uma nova moeda digital, a Waves tornou-se um ecossistema de criptomoedas, que disponibiliza diversos serviços de finanças descentralizadas (DeFi) e caminha para o desenvolvimento da Web 3.0. O foco em inovações e melhorias reservam-lhe um lugar entre os ativos digitais mais promissores.
Em franca ascensão, o mercado das moedas digitais, inicialmente para investidores mais experientes e arrojados, agora é visto como uma opção interessante por diversas pessoas, devido às altas valorizações e ao seu caráter inovador, uma espécie de ponte para o futuro do qual todos querem fazer parte.
Dentro do segmento, a Waves vem dando passos firmes e é, certamente, uma empresa para ser mantida no radar. Os próximos anos podem ser de bastante sucesso para a empresa russa, fundada por um ucraniano, mas com ambição global.