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Não é só o motorista: aumento nos combustíveis impacta preços de alimentos, remédios e outros itens

Por: OCP News Criciúma

11/03/2022 - 11:03 - Atualizada em: 11/03/2022 - 11:22

Se já está tudo caro, prepare o bolso! Com o reajuste no preço dos combustíveis chegando a patamares históricos, diversos itens básicos tendem a subir. Na prática, a alta dos combustíveis impacta diretamente na vida de todos, já que o item influencia na variação da inflação, além de impactar também no frete dos alimentos, por exemplo.

Esse aumento não pesa no bolso só daqueles que trabalham com carro, como os motoristas de aplicativo, ou que usam algum desses combustíveis para se locomover, como também no transporte coletivo, já que o diesel também sofreu alta.

“O impacto é inevitável. Não há quem consiga suportar isso no orçamento sendo trabalhador, que luta para manter o emprego e, quando tem reajuste salarial, recebe a inflação acumulada. Como a cadeia logística brasileira é baseada no transporte rodoviário, o aumento do combustível impacta diretamente o frete e, consequentemente, o preço de todos os produtos da economia. Ou seja, gera mais inflação para esse consumidor”, explicou o economista Gilberto Braga.

Outro setor que pode sofrer com o aumento dos insumos é o do transportes públicos, como os ônibus, já que o óleo diesel é o combustível mais utilizado.

“O transporte público também sofre com o aumento dos combustíveis, uma vez que o aumento do óleo diesel acabará sendo repassado no preço da passagem. Mais uma vez, quem vai arcar com o ônus é o trabalhador que usa esse modal”, acrescentou o economista.

O economista Rodolfo Guimarães ressalta que o aumento dos combustíveis interfere diretamente em outros produtos, já que é essencial para o deslocamento dos itens até os consumidores.

“Não é algo que se deixa de consumir porque aumentou, tem a necessidade dele para transportar, impacta no custo das mercadorias. É a demanda inelástica aos preços, impacta uma série de bens, não só os alimentícios, mas no frete de encomendas, remédios”, disse.

 

 

 

 

 


Com informações do IG Economia e Folha Pernambuco

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