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Noivos e negócios

Por: Luiz Carlos Prates

04/01/2017 - 08:01 - Atualizada em: 04/01/2017 - 08:11

Acabei de ler uma manchete e de imediato me lembrei dos noivos. De quem? Dos noivos, de uma moça e de um rapaz celebrando um futuro casamento. Sim, eu sei, noivado virou coisa “babaca”, aquela história de fazer uma festinha em casa, de colocar no dedo, dele e dela, uma aliança na mão direita e depois os dois saindo em busca dos móveis da casa para a irem montando aos poucos. Isso “durava” um bom tempo, até o casamento. Mas virou celebração antiquada…

Claro que estou sendo irônico, noivado é para gente de bem, séria, respeitosa de si mesma e do outro… Noivado hoje virou “ajuntamento”. Que horror! Que falta de pudor delas… Delas? Sim, delas, que aceitam os atrevimentos dos vagabundos que querem a laranja mas não querem saber da casca… Casamento é compromisso e os ordinários não o querem. Nos “ajuntamentos” só a mulher perde; eles saem, mais tarde, na separação, limpos e faceiros e elas ficam, bah, nem vou dizer como…

Pois bem, a manchete que li estava num caderno de economia. E fiquei pensando. Era uma manchete que dizia que – “A crise faz crescer o negócio de consertos automotivos”. Isto é, os carros estão envelhecendo, poucos motoristas os podem trocar, então o negócio é levar o carro para o mecânico dar uma olhada.

E o que quero dizer, semelhante aos noivos, é que esse trabalho de mecânicos, prestação de serviço, exige competência, seriedade, respeito e muita ética. Não é o que acontece em muitos casos. Pessoas desonestas comprometem a classe, colocam defeitos onde não existem, inventam, enganam os leigos e os “sangram” no preço. Nenhuma ética. É preciso então descobrir os competentes e honestos e a eles entregar o serviço.

Por que lembrei dos noivos lendo a manchete? Porque os noivos costumam fazer durante o noivado o que muitos vendedores e prestadores de serviços fazem antes da venda: são corteses, educados, prontos para ajudar, sorridentes, cativantes mesmo… Depois da venda… Nada mais. Silêncio ou fuga.

No caso do comércio propriamente dito, é preciso ser comprometido, qualificado, honesto, pessoa confiável, enfim, antes, durante e depois da venda. Como costumam ser os “pombinhos”. Os noivos, os namorados, costumam ser delicados, cativantes, uns amores mesmo… Mas isso antes de irem para a cama…

Depois de algum tempinho é um “ah, não me amola, me deixa dormir, não enche…”. Cuidado com quem presta serviços ou quem estiver disposto a noivar, cuidado, é bom conhecer bem a bisca, opa, a pessoa antes de qualquer compromisso…

Mudanças
Não raro, vivemos sonhando com mudanças na vida. Cuidado com os sonhos. Não raro, a vida os realiza e aí nos descobrimos sem graça. Éramos mais felizes sem aqueles sonhos realizados. Sobra-nos olhar para trás e cantar Ataulfo Alves: eu era feliz e não sabia. Cuidado com os teus “sonhos”.

Falta dizer
Pais melosos, pais que falam de seus filhos como tesouros e princesas são falsos, querem fazer média e ganhar dinheiro em cima dos trouxas. O pai verdadeiro é duro na educação e avaro em lenga-lengas…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.