“O tiro não atingiu só ele, atingiu a família toda. A gente está sofrendo até muito mais do que ele, mas eu dou graças a Deus por ter me dado a vitória de cuidar dele”.
O relato é da mãe do cabo da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), Jeferson Luiz Esmeraldino, Sandra Aparecida Nunes, ao G1SC.
O policial foi baleado com um tiro de fuzil no abdômen pelos criminosos que sitiaram Criciúma para assaltar o Banco do Brasil. Considerado o maior roubo da história do Brasil, o crime completa um ano nesta terça-feira.
Naquele momento, o grupo cercava o batalhão e a guarnição de Esmeraldino deslocava em apoio.
O policial ficou um pouco mais de dois meses internado e agora se recupera em casa, em Tubarão. Ele foi reformado por incapacidade física e promovido por ato de bravura.
Na última quarta-feira, no 18º aniversário da 6ª Região de Polícia Militar (RPM), a Medalha Cruz de Bravura foi concedida, após o Conselho de Mérito Policial Militar, face à atuação destacada na ocorrência para, além de Esmeraldino, aos cabos Paulo Marcos Felisberto e Rafael Pickler Bez Fontana.