Em carta conjunta, os jogadores do Botafogo comunicaram que não irão conceder entrevistas coletivas ou exclusivas por conta de salários atrasados. A decisão permanecerá até que o problema seja resolvido.
A lei do silêncio é a única medida adotada pelo elenco, pelo menos, por enquanto. Com isso, eles mantêm a rotina de treinos e jogos.
Os atletas do time carioca fizeram uma manifestação semelhante em 2019, quando a greve durou uma semana.
A diretoria foi as redes sociais detalhou a dívida com o elenco e revelou que antecipou R$ 600 mil em premiações para tentar minimizar danos.
Confira a nota do Botafogo:
“Nota Oficial
O Botafogo sempre foi transparente quanto à realidade financeira e vem mantendo diálogo permanente com os jogadores, informando os movimentos internos em busca de soluções.
Transparência:
1) Todos os colaboradores (incluindo os atletas) que recebem até 60 salários mínimos estão em dia com os seus vencimentos. Três atletas que recebem acima deste valor ainda aguardam a parte complementar.
2) 17 atletas estão com direitos de imagem em atraso aguardando decisão judicial. O valor, suficiente para estes ajustes e para o pagamento da folha de novembro, encontra-se depositado em juízo à espera da liberação dos magistrados. Descumprimento de ordem judicial é impensável.
3) Ciente da importância do momento, o Botafogo antecipou aos atletas R$ 600 mil reais de premiação futura nos últimos 60 dias.
O Botafogo respeita a manifestação dos atletas e destaca todos os esforços de reestruturação administrativa envidados desde o início da gestão, além da parceria com o SindeClubes e o MPT, que nos permitiram chegar até este mês sem atrasos salariais.
Botafogo de Futebol e Regatas”
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