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Aos melhores, o melhor… E todos podemos ser melhores

Por: Luiz Carlos Prates

13/06/2017 - 09:06 - Atualizada em: 13/06/2017 - 16:55

“Ah, hoje vale tudo. O que você fizer não vai chamar atenção, todos podemos fazer o que bem entendermos, graças a Deus, o mundo mudou!” Quem diz isso é uma pessoa estúpida. O que na verdade acontece é que o mundo está sendo muito ocupado por pessoas desatentas, molambentas, grosseiras no falar, no vestir-se, no desrespeitar o corpo e às outras pessoas, mas…

Quem age assim não se deu, não se dá conta (nem pode se dar conta, afinal, uma cabecinha de porongo não se dá conta de nada) que o mundo continua sendo regido por pessoas razoavelmente bem alinhadas com a decência, bons modos e qualificações especiais. Você, qualquer um, pode ir para uma entrevista de trabalho mostrando todas as suas tatuagens, pode ir vestindo-se como um molambento da vida, de bermudas, vestindo uma camiseta dessas que andam por aí… pode o que quiser, mas… Não vai ser contratado e nunca vai ficar sabendo das razões.

Educação no falar (isso exige boa educação na infância e exige agora, no presente), vestir-se como gente e não como esses que andam por aí em maioria. Ser pessoa de palavra, pontual, dedicada aos deveres e compromissos, afiliada, enfim, ao bem e às melhores condutas são princípios que continuam governando o mundo. Os desleixados e arruaceiros nunca vão ser ninguém. Um vagabundo que sai de casa para fazer protestos, quando devia estar estudando ou trabalhando, vai ser sempre um pelego da vida, deitar-se-ão sempre sobre ele. Tomem!

Faz pouco, passou por mim numa calçada da vida, uma jovem. Pobre pela aparência. Mas mais pobre ainda, miserável, pela roupa que vestia, pelo shortinho. O nome já diz tudo, shortinho. Curto, muito curto e enfiado… Tem cabimento? Por que ela saiu assim de casa? Quem decidiu por aquela roupa? E os pais? E os mais velhos da família? Ninguém. Ela, a jovem, e ela mesma. Se ela pôs aquela roupa para chamar a atenção dos vagabundos, ah, vai chamar.

E quem ela vai acabar conquistando? Um vagabundo. Ou você acha que um sujeito com mínima qualidade comportamental e existencial vai se enturmar com um tipo daqueles?

E que ninguém me venha dizer que não pode se respeitar e se cuidar como produto, produto social, que precisa de boa qualidade interna e de boa embalagem externa. Essa é, e vai continuar sendo, a regra da vida, graças a Deus. Aos melhores, o melhor. E todos podemos ser melhores.

Prova
E os vagabundos dos pais dos “menores” que passam trotes, aonde andam, por que não educaram os filhos? – Ah, Prates, eles educaram…! Bolas, criança que foi educada no berço não delinque, não é patife. E os delinquentes têm que levar uma coça, duvido que voltem a fazer, duvido. E tem outra: criança com menos de 12 anos não pode chegar perto de telefone, perto, eu disse. Com esses “pais” que andam por aí?

Falta dizer
E tem mais: para quem ainda tem família e faz refeições em conjunto, os pais têm que ordenar: todos os celulares desligados. A começar, é claro, pelo deles. É refeição ou morte! Duvido que os frouxos façam isso.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.