A WEG registrou um lucro líquido de R$ 1,13 bilhão no segundo trimestre de 2021 – mais do que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. O aumento foi de 120,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em comparação com o trimestre passado, a alta foi de 48,5%.
De acordo com a companhia, o resultado foi beneficiado pela continuidade da demanda consistente no mercado doméstico, bem como pela aceleração da atividade industrial no exterior.
O lucro líquido também foi beneficiado pelo reconhecimento dos créditos tributários referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins.
Além dos efeitos no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), a WEG também teve um impacto positivo no resultado financeiro, de R$ 129,9 milhões, e um aumento no imposto de renda auferido destes créditos, de R$ 147,5 milhões.
Desconsiderados os efeitos não recorrentes, o lucro líquido foi de R$ 851,9 milhões entre abril e junho, crescimento de 65,6% na base anual, com uma margem líquida de 14,8%.
“Seguimos cumprindo nossa estratégia para superar este período de grandes desafios, trabalhando com todo o cuidado e segurança necessários para preservar a integridade de nossos colaboradores e minimizar, tanto quanto possível, impactos em nossas operações”, escreveu a companhia, em nota.
No período, a Receita Operacional Líquida (ROL) foi de R$ 5,7 bilhões, 41,4% superior ao segundo trimestre de 2020 e 13,2% acima do registrado nos primeiros três meses de 2021.
Já o Ebitda atingiu R$ 1,4 bilhão, 90,2% superior ao mesmo trimestre do ano anterior e 37% acima quando na comparação trimestral. A margem Ebitda, por sua vez, foi de 24,2%, 6,2 pontos percentuais maior quando na comparação anual.
O resultado mais forte foi no segmento de geração, transmissão e distribuição de energia (GTD) no mercado interno, com crescimento de 59,4% na Receita Operacional Líquida na base anual, para R$ 1,2 bilhão.
Segundo a WEG, todos os negócios apresentaram crescimento neste trimestre. O período foi marcado pela volta dos fornecimentos de aerogeradores, boa demanda por geração solar distribuída (GD) e aumento da demanda por alternadores.
Atenção ainda para o segmento de motores comerciais e appllance, com aumento da ROL na base anual de 188,8%, no mercado interno, e de 111,9% no mercado externo, por conta da base fraca de comparação do segundo trimestre de 2020, quando sob os maiores impactos da pandemia de coronavírus.