Na última semana, em torno de 20 animais foram taxidermizados pela Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama). Os novos animais agora fazem parte do acervo da entidade, que já conta com espécies como gato-maracajá, cachorro do mato, coruja, gavião e tamanduá, tatu, cervo filhote, mão pelada, furão, bugio, tucanos e outras espécies de aves.
Este trabalho que a Fujama desenvolve contribui para a conservação da biodiversidade, por meio da educação ambiental. Os animais silvestres, da fauna local, que passam pelo processo de taxidermia, são utilizados para difundir conhecimento sobre os animais e possibilitar a construção de uma consciência ecológica baseada na conservação da biodiversidade.

Foto: Divulgação/Fujama
Os animais utilizados na técnica foram encontrados já sem vida, a grande maioria, vítimas de atropelamento. Por meio da taxidermia suas características naturais são preservadas e a entidade utiliza as espécies para compor um acervo que é apresentado em exposições monitoradas, podendo ser levados para palestras ou eventos.
“Nas exposições explicamos sobre os costumes e hábitos de cada uma daquelas espécies e a importância de preservá-las”, ressalta o presidente da Fujama, Ivo Schmitt Filho.
Ações de educação ambiental são realizadas desde a criação da Fujama, em 2005, mas a construção do acervo didático começou em 2017.
“Nosso objetivo é que as pessoas conheçam mais sobre a fauna local”, destaca o biólogo e chefe de Educação Ambiental da Fujama, Christian Lempek Raboch.