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Sindisaúde alerta possível rompimento do Governo do Estado com gestora do Hospital Regional de Araranguá

Por: OCP News Criciúma

14/07/2021 - 20:07 - Atualizada em: 14/07/2021 - 20:22

A possibilidade de rompimento de contrato com a Organização Social Instituto Maria Schmitt, gestora do Hospital Regional de Araranguá, está preocupando o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde).

A informação foi divulgada no ultimo dia 10, pela Secretaria da Saúde do Estado.

“Esta decisão nos pegou de surpresa e grande preocupação. Com o investimento feito pelo Imas para o tratamento da Covid 19, no Hospital Regional, em plena pandemia, como vão ficar os contratos dos 584 trabalhadores e a garantia para o atendimento da população?”, questiona o presidente do Sindisaúde, Cleber Ricardo da Silva Cândido.

“Conversamos com a direção da OS, inclusive tivemos uma reunião ontem, e eles não entendem o que está acontecendo, pois a realidade que o Governo fala não condiz com a situação do hospital”, pontua o presidente.

Conforme o Sindicato, o Regional está trabalhando com prejuízo e uma dívida em torno de R$ 28 milhões, neste caso, abrangendo o Hospital Regional de Florianópolis, administrados pela mesma OS.

Esta conta seria da falta de repasse do Governo do Estado para o aporte dos novos leitos de UTI Covid 19 implantados em março de 2020.

Uma outra dúvida do Sindisaúde é em relação ao futuro dos trabalhadores do Serviço de Atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A intenção do Estado é romper ainda o contrato com a OZZ, Saúde, gestora do Samu.

“E, se ocorrer, como vai ficar o pagamento do passivo trabalhista, que não é pouco, e dos contratos dos profissionais? ”, analisa Cleber.

Na última semana, os trabalhadores do Serviço de Criciúma e Vale do Araranguá, definiram em Assembleia na sede do Sindisaúde em Criciúma, deflagrar paralisação da categoria no prazo de 30 dias. Esta seria a data limite para a quitação das pendências pela OZZ.

Os cerca de 230 profissionais estão no prejuízo há quatro anos sem direito a férias e há três anos sem reajuste salarial e depósito do FGTS. O Sindicato e trabalhadores deverão continuar acompanhando a situação para definir novas ações.

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