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SC orienta municípios a intensificarem vacinação nos grupos de comorbidades

Foto: Cristiano Estrela/Secom

Por: Thomas Madrigano

22/05/2021 - 11:05 - Atualizada em: 22/05/2021 - 11:51

Para aumentar a cobertura vacinal do grupo de pessoas com comorbidades, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), junto com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), orienta os municípios a ampliarem a divulgação dos grupos prioritários, promovendo uma semana de intensificação da vacinação contra Covid-19 em todo o estado.

As ações devem ser concentradas de 22 a 30 de maio, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal de pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades e deficiências permanentes.

A orientação está detalhada em uma nota técnica conjunta e já foi repassada aos municípios. Além da semana de intensificação, o estado sugere ainda que seja realizada busca ativa das pessoas cadastradas nos programas de atenção às doenças crônicas, de forma a incentivá-las para que façam a vacinação.

“É muito importante que as pessoas que fazem parte desse grupo recebam a vacina. São indivíduos com maior risco de desenvolvimento de formas graves da doença”, afirmou Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de SC.

Documentos para vacinação

Para receber a dose, as pessoas que fazem parte do grupo prioritário precisam apresentar um documento de identificação com foto, além de:

– Cadastros já existentes nas Unidades de Saúde ou outros serviços dos municípios que comprovem a condição de risco (comorbidade);
– Atestado médico ou relatório médico com a indicação da condição da pessoa, contendo a descrição do CID, dos últimos três anos para as condições permanentes;
– Atestado médico ou relatório médico com a indicação da condição da pessoa;
– Prescrição médica ou exames ou receitas que deixem claro a condição da pessoa considerando o prazo de validade de um ano para as prescrições de medicamentos de uso não controlados;
– Declaração do enfermeiro do serviço de saúde onde o usuário faz o tratamento de acordo com os protocolos municipais.

No caso de obesidade mórbida (IMC maior que 40 kg/m2), poderá ser aceito laudo emitido por nutricionista e/ou profissionais da saúde de acordo com os protocolos municipais.

Para casos de hipertensão arterial estágios 1 e 2 (PA sistólica entre 140 e 179 mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109 mmHg) são consideradas as seguintes situações:

– para as pessoas a partir de 50 anos de idade em uso contínuo de medicamentos anti-hipertensivos, sejam aceitos atestados, laudos ou prescrições com a descrição “hipertensão arterial”.
– para as pessoas de 18 a 49 anos de idade em uso contínuo de medicamentos anti-hipertensivos e que apresentem obesidade de qualquer grau (IMC maior ou igual a 30), sejam aceitos atestados, laudos ou prescrições com a descrição “hipertensão arterial” e “obesidade grau I ou II” ou cálculo do IMC de acordo com os protocolos municipais.

Ampliação do grupo de comorbidades

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 foi atualizado e agora pessoas com doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular e indivíduos com deficiência neurológica grave, paralisia cerebral, esclerose múltipla ou condições similares, passam a fazer parte do público-alvo.

Além disso, o Plano mantém a orientação de que apenas gestantes e puérperas (em até 45 dias após o parto) com comorbidades, acima de 18 anos, devem ser vacinadas com as vacinas Coronavac ou Pfizer, sendo contraindicado o uso da vacina AstraZeneca neste grupo.

As gestantes e puérperas (incluindo as sem fatores de risco adicionais) que já tenham recebido a primeira dose da vacina AstraZeneca deverão aguardar o término do período da gestação e puerpério (até 45 dias após parto) para a administração da segunda dose da vacina.

Fonte: Ascom/SC

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Thomas Madrigano

Jornalista sempre em busca da notícia.