O ano de 2020 foi difícil para quase todos os setores da economia – mas alguns setores registraram crescimento apesar das dificuldades. Um destes mercados foi o de energia solar houve crescimento, e expressivo: o setor avançou 70% no ano.
Com isso, as instalações de geração solar no Brasil alcançaram 7,5 gigawatts, o que representa quase a metade da capacidade da gigante Itaipu, uma das principais hidrelétricas do país.
Uma das empresas que tem explorado o potencial deste mercado é a Solturi, de Jaraguá do Sul. A marca, credenciada à Renovigi, maior fabricante de sistemas fotovoltaicos do Brasil, vem atuando em seis Estados, incluindo a região Sul, o Centro-Oeste e o Norte, e já possui mais de 22 mil placas instaladas.
Recentemente, a Agência Internacional de Energia também projetou que a geração solar deve se firmar como a “rainha da eletricidade” ao longo da próxima década. Na prática, espera-se que a expansão global atinja uma média anual de 12% tendo como motivação maior a busca pela redução de emissões de carbono.
Conforme o proprietário, Cesar Cedenir Sarturi, um diferencial importante no mercado e que vem alavancando ainda mais a expansão, é a oferta de kits solares personalizados conforme a necessidade de cada cliente. “Aqui, estamos falando de tudo, desde inversores a cabos. Ou seja, vendemos um benefício sustentável e confiável, que garante eficiência, já que a captação ocorre até em dias nublados, e responsabilidade ambiental, pois a tecnologia não emite gases poluentes”, explica.
O interesse pela energia solar vem crescendo constantemente em todo o mundo e o Brasil segue essa tendência. Para se ter ideia, somente em 2019, a instalação de painéis solares para a geração de energia elétrica em residências, comércios e indústrias triplicou no país em comparação a 2018.
Os motivos para esse fortalecimento são muitos. Segundo Sarturi, investir em energia solar traz benefícios em todas as esferas. É possível, por exemplo, reduzir drasticamente a emissão de gases de efeito estuda enquanto se economiza até 95% na fatura de luz e isso envolve não apenas os consumidores residenciais, mas também indústrias e comércios.
Com baixa manutenção, os painéis solares não dependem de dias ensolarados para funcionar, como muitos pensam, afirma o empresário. A captação ocorre quando os raios solares são refletidos nas células fotovoltaicas e transformados em energia elétrica corrente contínua, que, depois, vira corrente alternada, compatível com a rede elétrica.