Órgão responsável pela gestão das regras do futebol, a International Board (IFAB) voltou a mudar as orientações sobre lances de mão na bola.
A maior alteração é em relação ao toque acidental na mão ou no braço que leva um companheiro de equipe a marcar um gol ou a ter a oportunidade de fazer um gol, que não será mais considerado uma infração.
Os membros que fazem parte do órgão confirmaram que nem todo toque no braço ou na mão de um jogador com a bola é uma infração.
“Em termos do critério da mão ou do braço tornar o corpo de um jogador ‘anormalmente maior’, foi confirmado que os árbitros devem continuar a usar seu julgamento para determinar a validade da posição da mão ou do braço em relação ao movimento do jogador naquela situação específica”, diz a IFAB.
Com isso, será infração quando o jogador:
- Tocar a bola deliberadamente com a mão ou braço, por exemplo, movendo a mão ou o braço em direção à bola;
- Tocar a bola com a mão ou com o braço quando isso torna seu corpo anormalmente maior. Considera-se que um jogador deixou seu corpo anormalmente maior quando a posição de sua mão ou braço não é uma consequência do movimento corporal do jogador para aquela situação específica. Por ter sua mão ou braço em tal posição, o jogador corre o risco de sua mão ou braço ser atingido pela bola e ser penalizado;
- Marcar um gol diretamente da mão ou do braço, mesmo que acidental, inclusive pelo goleiro;
- Marcar um gol imediatamente após a bola tocar sua mão ou seu braço, mesmo que acidentalmente.
As mudanças entrarão em vigor a partir do dia 1º de julho, mas cabe aos campeonatos flexibilizar o prazo para atender as diferentes realidades de calendário.
- Futebol pode parar: MP vai recomendar à CBF que suspenda o esporte no Brasil
- STJD indefere pedido do Vasco para anulação de jogo e confirma rebaixamento do clube
- Vídeo: ex-jogador do Vasco é ameaçado após deixar clube “cair” em sorteio da Copa do Brasil
- Sobrevivente do voo da Chapecoense volta a sofrer grave acidente e se salva novamente
- SBT desbanca Globo e garante direitos de transmissão da Liga dos Campeões